Um casal recifense – Soraia e Afonso – em crise afetiva, viaja a França (Paris) após ser sorteado com um cupom do supermercado em que fazem compras mensalmente. Ele chega encantado e ela com trabalhos a fazer. Não demora muito para as feridas da relação ficarem expostas. Soraia leva em seu tablet as seis cartas de Anabela, que foram enviadas a uma amiga, Maria do Carmo ou Carminha, no século XIX e que revelam sua relação amorosa com Donli. As cartas servirão de base para um livro escrito por Soraia sobre a mulher no século XIX, no Recife.
Afonso aproveita para descobrir champanhes, vinhos, queijos e a noite de Paris, enquanto Soraia tenta descortinar o mundo de Bela e Donli através das seis cartas.
No regresso ao Recife, Soraia percebe que sua relação com Afonso já viveu momentos muito bons e a viagem à França foi boa para encerrá-la, pois não faz mais sentido para Soraia que investe em um rumo novo para a sua vida.
Ao ler as cartas, as ações vão acontecendo conforme Anabela as descreve. Aos poucos, Soraia descobre o drama vivido por Bela ao tentar romper com os padrões sociais do seu tempo, após flagrar seu marido, pela terceira vez, copulando com Inha, a escrava. Esse fato desencadeia uma forte crise no casal e, por determinação do seu marido, Bela é internada em um asilo, na cidade de Olinda. Seu amado Donli, homem influente da época, faz de tudo para retirá-la e, quando consegue, já não há mais vida em Bela. A trama encerra com o lançamento do livro Seis cartas Para o Amor, de Soraia Gonçalves Ferreira, sobre a vida da senhora Anabela.
A obra evidencia as importantes mudanças ocorridas no Recife do século XIX, com destaque para a influência francesa e a necessidade de modernização do espaço urbano e dos costumes à moda parisiense, através da Belle époque. Possibilita, também, discussões alusivas à construção de imaginários dentro das coletividades, às influências culturais entre os povos e os valores socioculturais de uma época em relação às outras.
Afonso aproveita para descobrir champanhes, vinhos, queijos e a noite de Paris, enquanto Soraia tenta descortinar o mundo de Bela e Donli através das seis cartas.
No regresso ao Recife, Soraia percebe que sua relação com Afonso já viveu momentos muito bons e a viagem à França foi boa para encerrá-la, pois não faz mais sentido para Soraia que investe em um rumo novo para a sua vida.
Ao ler as cartas, as ações vão acontecendo conforme Anabela as descreve. Aos poucos, Soraia descobre o drama vivido por Bela ao tentar romper com os padrões sociais do seu tempo, após flagrar seu marido, pela terceira vez, copulando com Inha, a escrava. Esse fato desencadeia uma forte crise no casal e, por determinação do seu marido, Bela é internada em um asilo, na cidade de Olinda. Seu amado Donli, homem influente da época, faz de tudo para retirá-la e, quando consegue, já não há mais vida em Bela. A trama encerra com o lançamento do livro Seis cartas Para o Amor, de Soraia Gonçalves Ferreira, sobre a vida da senhora Anabela.
A obra evidencia as importantes mudanças ocorridas no Recife do século XIX, com destaque para a influência francesa e a necessidade de modernização do espaço urbano e dos costumes à moda parisiense, através da Belle époque. Possibilita, também, discussões alusivas à construção de imaginários dentro das coletividades, às influências culturais entre os povos e os valores socioculturais de uma época em relação às outras.