Sempre teremos P

"Yes; autobiography is irresistible", disse Oscar Wilde há mais de cem anos, e a proliferação de relatos desinteressantes nas redes antissociais onipresentes no mundo contemporâneo ainda não foi suficiente para esgotar a magia do gênero. Menos que uma biografia, o que Aurélio Pinotti apresenta aqui são notas esparsas, fragmentos de uma experiência que só podemos adivinhar através de suas palavras elípticas e intensas.