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    Sexo no cativeiro

    Por Esther Perel
    Existem 15 citações disponíveis para Sexo no cativeiro Baixar eBook Link atualizado em 2017
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    Citações de Sexo no cativeiro

    Inteligência erótica é criar distância, depois dar vida a essa lacuna.

    Quando o impulso de compartilhar vira obrigatório, quando os limites pessoais já não são respeitados, quando só se reconhece o espaço compartilhado com o companheiro, e o espaço privado é negado, a fusão substitui a intimidade e a posse coopta o amor. É também o beijo da morte para o sexo. Destituída de enigma, a intimidade torna-se cruel quando exclui qualquer possibilidade de descoberta. Onde nada resta a esconder, nada resta a procurar.

    O erotismo exige distância. Em outras palavras, o erotismo viceja no espaço entre o eu e o outro. Para entrar em comunhão com a pessoa amada, precisamos ser capazes de tolerar esse vazio e seu véu de incertezas.

    O amor gosta de saber tudo sobre você; o desejo precisa de mistério. O amor gosta de encurtar a distância que existe entre você e mim, enquanto o desejo é energizado por ela.

    Vemos o que queremos ver, o que toleramos ver, e nosso parceiro faz o mesmo. Neutralizar a complexidade do outro nos proporciona uma espécie de alteridade administrável.

    Vivemos muito longe de nossas famílias, já não conhecemos nossos amigos de infância e somos regularmente arrancados e transplantados. Essa descontinuidade toda tem um efeito cumulativo. Trazemos para nossos relacionamentos românticos uma vulnerabilidade existencial quase insuportável — como se o próprio amor não fosse suficientemente perigoso.

    Porém, sexualidade e intimidade afetiva são duas línguas distintas. Eu gostaria de colocar de novo o corpo no lugar proeminente que lhe é devido nas discussões sobre casais e erotismo. O corpo muitas vezes contém verdades afetivas que as palavras facilmente podem dissimular.

    Para alguns, amor e desejo são partes inseparáveis de um todo maior, ao passo que, para outros, não têm ligação alguma. Quase todos nós, porém, expressamos nosso erotismo nas áreas cinzentas onde o amor e o desejo se relacionam e entram em conflito.1

    Muitas vezes esperamos que nossos relacionamentos nos protejam das vicissitudes da vida. Mas o amor é intrinsecamente instável. Então a gente o reforça: estreita os limites, fecha as aberturas e cria previsibilidade, tudo para se sentir mais seguro.

    O lado físico e o lado afetivo da vida a dois têm seus altos e baixos, mas estes nem sempre coincidem. Cruzam-se, influenciam-se, mas são também independentes. É por isso que, para tristeza de muitos, pode-se muitas vezes “consertar” uma relação sem nada fazer pelo sexo. Talvez intimidade só gere sexualidade às vezes.

    Talvez intimidade só gere sexualidade às vezes.

    os valores da democracia, igualdade, formação de consenso, meio-termo e tolerância mútua — podem, quando levadas com muita precisão de detalhes para a cama, resultar numa transa muito chata.

    intensidade da paixão sexual desencadeia um medo de ser engolido.

    a agressividade, sendo uma emoção humana, não pode ser purgada das interações humanas, especialmente entre duas pessoas que se amam. A agressividade é o lado obscuro do amor. É também um componente intrínseco à sexualidade, e jamais pode ser inteiramente extirpado das relações sexuais.

    Quando nosso parceiro é independente, tendo sua própria vontade e sua liberdade, a delicadeza de nosso vínculo aumenta.

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