Sítio das Uvas

Em Sítio das uvas é revelado que o amor é um grande laço. Romântica, interessante, apaixonada e determinante, uma história de amor que irá encantar ao leitor. Quando a bela Suzana Berner, mãe solteira do menino Maximiano, conheceu o overqualified PhD em economia Hudson Arruda, cega de paixão, se entregou aquele sensual caso de amor que mudou a sua vida. Os seus olhos não viram feiura nem defeito, só o lado bom daquele homem brilhante e inteligente que os desdenhosos rivais dele diziam que ele parecia mais o Frankenstein, tanto que ele era feio. Apaixonada, entregue àquela paixão avassaladora, ela nem precisou exigir compromisso sério, ele a levou para a primeira lua de mel na Riviera Francesa, na Côte D´Azur, onde os amantes vivem os seus melhores momentos de amor. E na volta para a pequena cidade de Ribeirão Preto, receoso que ela o deixasse, ele se casa com ela sob as leis da união estável, por ele não ter se divorciado ainda da socialite Ribeirão-pretano, a semideusa Juíza de Direito Eunice Junqueira, com quem já estava separa há um ano. Agora Suzana e Hudson Arruda estavam juntos, apaixonados, vivendo o melhor das paixões e amor a dois, sentindo-se terem tudo que eles precisavam para serem felizes juntos: amor, paixão, desejos, intimidade, uma bela casa e muito dinheiro, além de terem pela frente uma vida a dois cheia de sonhos. Suzana não esperava que aquele relacionamento fosse para sempre mil maravilhas, já que a vida a dois não é fácil para nenhum dos dois, mesmo estando apaixonados, como eles estavam. O destino reservava desafios que ela jamais poderia imaginar, principalmente que ela tinha um filho de 14 anos de idade, que tinha agudez de espírito, sagacidade e inteligência, não se deixava levar por falsas promessas. Suzana precisa pisar em nuvens para agradar ao marido e ao filho que não via com bons olhos o casamento da mãe com aquele homem que mais parecia um brucutu, que não tinha nada em aparência com ele. Indignado com a posição do enteado, que sempre o fazia lembrar, sempre com aquele refrão: "você não é meu pai". Não bastava o ciúme ao imaginar os toques e carícias que ela tinha vivido com o pai biológico do enteado, com quem ela tinha perdido a virgindade, ele ainda tinha que aturar os desaforos daquele pirralho que estava sempre o fazendo lembrar que ele não pai dele. Para infernizar mais o enteado, naquela manhã, na hora do café da manhã, ele exigiu que o enteado o chamasse "papai", uma vez que ele ia registrá-lo como o seu filho legítimo. Indignado, o Maximiano exigiu que Suzana escrevesse para Mariano, o pai biológico de seu filho, fazendo-a revelar um segredo que ela guardava desde que ela o tinha deixado, há 15 anos. Por exigência do filho, Suzana escreve para o seu ex-amor, contando toda a verdade sobre a sua gravidez quando o deixou, e que ela tivera o filho e criado-o sozinha. Ao receber a carta, o Mariano escreve para ela, pedindo que ela leve o menino para conhecê-lo no sítio das uvas, no interior de Santa Catarina, nas proximidades da cidade-igreja de Nova Tentro. Ela leva o filho para o sítio das uvas, e ao reencontrar Mariano, o seu ex-amor, todo aquele amor volta à tona e ela decide não voltar mais para Ribeirão Preto e ficar morando no sítio das uvas. Mas nesse ínterim, ela recebe a notícia de que o seu marido tinha falecido de Dengue Hemorrágica, por sido picado pelo mosquito da dengue, o Aedes aegypti, transmissor da Dengue Hemorrágica. Ao voltar a Ribeirão Preto para a missa do sétimo dia, ela descobre que está grávida do marido morto. Agora viúva, grávida, ela decide não ser mais mãe solteira, e volta para o sítio das uvas e aceita o pedido de casamento do seu ex-amor, pai de seu filho. E ela se casa com o Mariano, e ele reconhece não somente o seu filho biológico, mas, também, o filho do outro. Agora casada, mora no sítio das uvas, ela precisa se ajustar à vida no sítio das uvas, longe da cidade, desafio que ela supera sem sacrificar a sua identidade de mulher urbana. Coisa de destino.