Spinoza em 90 minutos
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A essência da filosofia de Spinoza é o seu sistema totalizante, que tudo abarca.
O universo de Spinoza é panteístico — quer dizer, o universo é Deus e vice-versa. Refere-se a ele como Deus sive Natura: Deus ou Natureza. Esta é a única substância. Mas esse Deus-Universo tem um número infinito de atributos. Só podemos perceber dois desses atributos: a extensão e o pensamento. Esses dois atributos constituem o nosso mundo, como se fossem duas dimensões, e não percebemos as infinitas dimensões restantes (menos duas).
Todo corpo humano é parte do corpo de Deus, de modo que quando ferimos a outros ferimos a nós mesmos. A felicidade de cada um depende da felicidade de todos. O universo não pode ser explicado por referência a nada além — nem mesmo Deus, porque é Deus. O universo, portanto, não tem sentido, embora ao mesmo tempo seja o seu próprio sentido.
“Não há esperança sem medo nem medo sem esperança.” Tanto a confiança como o desespero nascem “da idéia de uma coisa futura ou passada sobre a qual se eliminou qualquer motivo para dúvida”.
O objetivo último do governo não é dirigir ou refrear pelo medo nem impor obediência, mas, ao contrário, livrar todo homem do medo para que possa viver na maior segurança possível, ou seja, reforçar seu direito natural de existir e tratar dos seus assuntos sem prejuízo para si ou para os outros. O objetivo do governo não é transformar os homens de seres racionais em bestas ou bonecos, mas capacitá-los a desenvolver corpo e mente em segurança e a usar a razão sem restrições, sem ódio, ira ou trapaça nem fiscalização ciumenta e injusta. Com efeito, o verdadeiro objetivo do governo é a liberdade.
O desejo é definido como “a própria essência do homem”. O prazer “é a transição humana de um estado de perfeição menor para um estado de maior perfeição”.
de governo em Spinoza, muito à frente de seu tempo, ainda que um tanto utópica: O objetivo último do governo não é dirigir ou refrear pelo medo nem impor obediência, mas, ao contrário, livrar todo homem do medo para que possa viver na maior segurança possível, ou seja, reforçar seu direito natural de existir e tratar dos seus assuntos sem prejuízo para si ou para os outros.