Muitos são aqueles que hoje se perguntam se nossas sociedades podem ainda continuar vivendo a experiência do liberalismo. Eles se perguntam se este sistema não estaria submetendo aqueles que nele se integram a pressões intoleráveis gerando excluídos sempre mais numerosos? Não deve ele seu triunfo arrogante aos fracassos de todas as alternativas ensaiadas até aqui, principalmente aquelas do socialismo e do dirigismo?
Não há dúvida de que este liberalismo puro e duro necessita ser emendado ou mesmo se orientar para novas formas mais humanas de relações econômicas. A experiência demonstra, aliás, que quando uma sociedade é confrontada a graves problemas, ajustamentos sempre são realizados, ainda que parcialmente e com atraso.
Esperando estas desejadas mudanças, as empresas devem tomar decisões no aqui e agora. Este livro, permanecendo no quadro da economia de mercado, se esforça em ajudá-las nesta tarefa frequentemente difícil. Dentro da sua especificidade, ele procura sugerir a abertura de um diálogo com os parceiros sociais, na busca de uma economia mais humana.
Para isto, ele propõe um instrumento que é ao mesmo tempo concreto, simples e operacional: o modelo rentabilidade-responsabilidade, se esforçando partir do positivo, daquelas situações nas quais é possível verificar, ainda que muito modestamente, que não é impossível ter sucesso nos negócios e garantir a realização humana.
A obra nasceu do prolongamento de uma experiência interdisciplinar que agrupou sete professores e pesquisadores de gestão e de ética, uma atividade que desembocou na publicação do texto La gestion, carrefour de l?économia et de l?éthique [Gestão : encruzilhada da economia e da ética], 1990, veja bibliografia. Os autores que coordenaram o trabalho quiseram seguir, a dois, esta experiência.
Eles, praticamente, repartiram entre si a redação dos diversos capítulos, sempre depois de terem discutido os respectivos conteúdos. Em seguida, numerosas trocas aconteceram, onde cada um fazia suas sugestões, a tal ponto que é bem difícil de dizer que parte cabe a cada um. As teses centrais também foram testadas conjuntamente pelos autores, tanto em uma especialização em gestão, conduzida no contexto de uma formação de terceiro ciclo, como também em um curso, na Suíça, sobre o mesmo assunto destinado aos quadros de uma importante empresa fribourguense.
Este livro não é, portanto, uma simples justaposição de capítulos que os autores teriam, por sua vez, repartido em si a preparação. É antes o resultado de uma dinâmica de trabalho a dois, entre pessoas certamente muito diferentes do ponto de vista das disciplinas que ministram, de suas origens e de suas experiências, mas que o mesmo propósito científico e social os reuniu durante anos...
Não há dúvida de que este liberalismo puro e duro necessita ser emendado ou mesmo se orientar para novas formas mais humanas de relações econômicas. A experiência demonstra, aliás, que quando uma sociedade é confrontada a graves problemas, ajustamentos sempre são realizados, ainda que parcialmente e com atraso.
Esperando estas desejadas mudanças, as empresas devem tomar decisões no aqui e agora. Este livro, permanecendo no quadro da economia de mercado, se esforça em ajudá-las nesta tarefa frequentemente difícil. Dentro da sua especificidade, ele procura sugerir a abertura de um diálogo com os parceiros sociais, na busca de uma economia mais humana.
Para isto, ele propõe um instrumento que é ao mesmo tempo concreto, simples e operacional: o modelo rentabilidade-responsabilidade, se esforçando partir do positivo, daquelas situações nas quais é possível verificar, ainda que muito modestamente, que não é impossível ter sucesso nos negócios e garantir a realização humana.
A obra nasceu do prolongamento de uma experiência interdisciplinar que agrupou sete professores e pesquisadores de gestão e de ética, uma atividade que desembocou na publicação do texto La gestion, carrefour de l?économia et de l?éthique [Gestão : encruzilhada da economia e da ética], 1990, veja bibliografia. Os autores que coordenaram o trabalho quiseram seguir, a dois, esta experiência.
Eles, praticamente, repartiram entre si a redação dos diversos capítulos, sempre depois de terem discutido os respectivos conteúdos. Em seguida, numerosas trocas aconteceram, onde cada um fazia suas sugestões, a tal ponto que é bem difícil de dizer que parte cabe a cada um. As teses centrais também foram testadas conjuntamente pelos autores, tanto em uma especialização em gestão, conduzida no contexto de uma formação de terceiro ciclo, como também em um curso, na Suíça, sobre o mesmo assunto destinado aos quadros de uma importante empresa fribourguense.
Este livro não é, portanto, uma simples justaposição de capítulos que os autores teriam, por sua vez, repartido em si a preparação. É antes o resultado de uma dinâmica de trabalho a dois, entre pessoas certamente muito diferentes do ponto de vista das disciplinas que ministram, de suas origens e de suas experiências, mas que o mesmo propósito científico e social os reuniu durante anos...
