Um militante da resistência apaixonado por Kant e um conjurador do aleatório podem ter algo em comum? No ano 87 do Fraternalismo Universal, muito após Heidegger e Arendt terem analisado a experiência humana como indivíduo ou grupo, os parceiros plutonianos se revelam não tão fraternos e começam a exigir dos terráqueos o consumo de quinquilharias para extrair flatorfina dos seus desejos inconscientes. Acuados no deserto, os dissidentes são chamados de zeros, ou párias: fugindo dos bombardeios ou das câmaras de ajuste de sinapse, procuram razões para viver e resistir, e descobrem uma arma capaz de voltar seus sonhos contra os opressores. Um romance sobre amores diversos durante uma guerra interior e exterior. Enquanto devora a trama e seus perigos, o leitor terá uma visão bastante plausível do futuro próximo, seja ele conduzido por plutopatas ou humanos, e poderá conferir suas certezas diante do aleatório. Há algo de valor em nossos desejos, que seja independente da influência externa?
TANK E WANG SOB O DOMÍNIO DOS PLUTOPATAS SEM NOÇÃO SEDENTOS DE FLATORFINA
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