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    Tempo de esperas

    Por Pe. Fábio de Melo
    Existem 13 citações disponíveis para Tempo de esperas

    Sobre



    Dois personagens, Abner e Alfredo. De um lado, um velho professor que resolveu refugiar-se numa vida simples, abandonando todas as glórias da vida acadêmica, e de outro, um jovem estudante de Filosofia, cujo sonho é alcançar o que professor resolveu abandonar. Num contexto de desilusões e esperanças, estes dois homens estabelecem uma instigante troca de correspondências. Através de confissões corajosas e sinceras, eles descobrem que muito mais que estarem em lados opostos do desejo, como se fossem o passado e o futuro de uma mesma existência, eles estão diante do desafio humano que nunca cessa: compreender o tempo das esperas.
    Amor, rejeição, felicidade, ego e o valor do sucesso são questões que se colocam sobre todas as pessoas. Ao procurar o professor Abner em busca de alívio para a dor da perda de um amor, o jovem Alfredo inicia com ele uma caminhada de descoberta e reflexão.
    Entre discussões sobre filosofia, amor, amizade e felicidade Alfredo e Abner trilham juntos o caminho para o entendimento da condição humana e da busca da felicidade. Desta forma, descobrem o amor fraternal, a amizade e a humildade.
    Aluno e Professor debatem sobre um dos maiores desafios humanos: compreender o tempo de esperas.
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    Citações de Tempo de esperas

    A leveza é dom. Aprecio os que sabem viver no pouco, os que viajam com poucas malas e os que descobriram que, ao contrário do que pensamos, as coisas não nos deixam mais ricos, apenas mais pesados.

    Quando amamos e somos amados, o futuro é apenas um detalhe, porque o presente torna-se imenso, determinante.

    Pessoas simples e sem muita instrução são tesouros de um conhecimento prático que os livros não nos ensinam. São portadoras de sentimentos e experiências muito preciosas. Pessoas são como livros, Alfredo. Precisam ser lidas. Não pare nas capas. Há muita riqueza escondida em capas não atraentes.

    Organizar o luto consiste em reconfigurar a vida a partir da ausência estabelecida.

    Quem vive para os resultados corre um risco muito alto de se frustrar.

    A gente insiste em viver para os resultados. Com isso, não percebemos a graça escondida nos preparos. Queremos a meta final, e cegamente nos encaminhamos para ela. Mas, na pressa de chegar, deixamos de olhar para os lados, e com isso não percebemos que o caminho é belo, e que há matizes interessantes a serem observados.

    A dor humana não cabe inteiramente na casa da palavra.

    O que sei é que a beleza anda de braços dados com a simplicidade. Basta observar a lógica silenciosa que prevalece nos jardins. Vida que se ocupa de ser só o que é. Não há conflito nas bromélias, não há angústia nas rosas, nem ansiedade nos jasmins. Cumprem o destino de florirem ao seu tempo e de se despedirem do viço quando é chegada a hora. Não se prendem ao passageiro nem têm a pretensão de eternizar o que não nasceu para ser eterno. Não querem outra coisa senão a necessidade de cada instante. Não há desperdício de forças, nem há dispersão de energias. Tudo concorre para a realização do instante. De forma simples e original.

    A contemplação não pertence aos territórios da inteligência. Pertence aos da sabedoria. Eu também já perdi muito tempo correndo atrás de perguntas e respostas. Hoje eu espero que elas me venham naturalmente. Descobri que a contemplação minimiza as ansiedades que antes me roubavam a alegria.

    A crença no Sagrado exige muita grandeza humana. Crer em Deus é muito mais sofisticado que não crer. A crença em Deus requer sensibilidade, ao passo que o ateísmo não exige muito esforço.

    Quem não aprende a lidar com as perdas corre o risco de manter a vida estacionada. Multiplica os desafetos e despeja sobre o mundo todas as suas insatisfações.

    Os fantasmas sobrevivem é do nosso medo. Somos nós que os alimentamos.

    Desde muito cedo, escutava minha mãe dizer que só o amor é capaz de dar jeito nas pessoas. Na sua maneira simples de compreender o sentido das coisas, minha mãe sempre acreditou que o amor é o grande responsável pela costura da vida. É ele que alinhava o sentido da existência, pois ele é a grande riqueza que a condição humana herdou.

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