Em ?TERRA?,2o. vol da trilogia, as aventuras de Daisy atingem uma escala ainda maior, enquanto descobre cada vez mais segredos sobre o mundo em que vive e principalmente, sobre si mesma. Daisy percebe que o conhecimento sobre anjos, demônios e a existência de outro nível é apenas a ponta do iceberg, em direção ao qual ela involuntariamente mergulha. Mais personagens super envolventes, mais perigos e mais segredos aparecem neste novo capítulo da história da enfermeira que conheceu e se apaixonou pelo seu anjo da guarda. Junto a Pedro, seu anjo, Daisy descobre que há mais forças e entidades operando no nosso mundo do que ela imaginava. A trama e a perseguição ganham mais cenários enquanto acompanhamos as viagens da personagem e as narrativas paralelas que convergem para o emocionante clímax. Neste volume, somos convidados a nos tornar mais íntimos do mundo mosaico que a autora criou. Somos levados a buscar a convivência entre coisas que julgaríamos opostas. Junto a Daisy, transcendemos limites do Céu e da Terra.
O primeiro livro da trilogia chama-se CEU, e o terceiro INFERNO.
Leia aqui o prólogo:
"O vento fresco fazia com que vários fios de cabelo de Luna voassem desordenadamente pelo seu rosto. Há um bom tempo o véu que trazia na cabeça e pescoço não a protegia das rajadas geladas. Estava acostumada com o frio, mas a altitude elevada juntamente com o frescor em excesso a deixavam quase ofegante.
Luna parou alguns instantes para contemplar a estrada que deveria agora percorrer a pé. Não havia mais transporte urbano por ali, apenas mulas. Como gostava de caminhar e não suportava o cheiro dos jumentos, preferiu realizar a subida por si só. Também não se importava em ficar sozinha, aliás, ela preferia estar sozinha. As pessoas não lhe agradavam muito. Aprendera a amá-las, mas elas iam embora com muita facilidade, portanto era melhor ficar só.
Colocou a mão sobre os olhos, tentando avistar mais distante, mas tudo que pode ver foram famílias de nômades acampadas, observando seu gado pastar. Era uma das regiões mais lindas de que podia se lembrar. Havia uma santidade no ar, cada brisa, cada som, cada folha de árvore parecia transmitir a paz interior que tantos buscavam por ali. Uma pena que aquilo jamais funcionaria para ela. O nirvana não existia nas possibilidades de Luna.
Tomou fôlego e tratou de percorrer seu caminho de terra, rodeado de um gramado verde musgo, coberto de pequenas flores e pingos de orvalho. Parecia que Deus havia usado o pincel mais fino que tinha em mãos para pintar aquelas belezas. O Himalaia tomava conta do horizonte, onipotente e majestoso. Era a Terra que invadia o Céu azul. As neves dos picos bem poderiam ser grandes bolas de algodão que formavam os colchões dos deuses... Era exuberante.
A Terra. Lugar sagrado pelo qual Luna era apaixonada por ela. Um infortúnio que existissem criaturas que a destruíam das mais diversas formas. Queimavam suas florestas, derretiam seu gelo, poluíam suas águas, matavam seus semelhantes. E Luna não pensava somente nos humanos, havia muitos outros.
Vinte minutos de forte caminhada a levaram para um tipo de cotovelo na estrada de quase noventa graus. Ao fazer o retorno, seus olhos se encheram novamente: torres de pedra se erguiam do meio das árvores altas, janelas brancas enchiam as paredes que estavam à vista, escadas vermelhas infinitas subiam o morro contornando a construção. O mosteiro Jo Po Nia tinha pelo menos uns três séculos e havia se expandido, subindo a montanha, adentrando a floresta, quase se embrenhando nas nuvens.
Ah... Tibet... Respirou profundamente. Os mosteiros eram bastante comuns por ali, mas o Jo Po Nia era o único onde Luna queria estar. Estava grata por ter sido chamada, mas sentia que não era por uma razão qualquer. Receava as notícias que receberia em breve..."
O primeiro livro da trilogia chama-se CEU, e o terceiro INFERNO.
Leia aqui o prólogo:
"O vento fresco fazia com que vários fios de cabelo de Luna voassem desordenadamente pelo seu rosto. Há um bom tempo o véu que trazia na cabeça e pescoço não a protegia das rajadas geladas. Estava acostumada com o frio, mas a altitude elevada juntamente com o frescor em excesso a deixavam quase ofegante.
Luna parou alguns instantes para contemplar a estrada que deveria agora percorrer a pé. Não havia mais transporte urbano por ali, apenas mulas. Como gostava de caminhar e não suportava o cheiro dos jumentos, preferiu realizar a subida por si só. Também não se importava em ficar sozinha, aliás, ela preferia estar sozinha. As pessoas não lhe agradavam muito. Aprendera a amá-las, mas elas iam embora com muita facilidade, portanto era melhor ficar só.
Colocou a mão sobre os olhos, tentando avistar mais distante, mas tudo que pode ver foram famílias de nômades acampadas, observando seu gado pastar. Era uma das regiões mais lindas de que podia se lembrar. Havia uma santidade no ar, cada brisa, cada som, cada folha de árvore parecia transmitir a paz interior que tantos buscavam por ali. Uma pena que aquilo jamais funcionaria para ela. O nirvana não existia nas possibilidades de Luna.
Tomou fôlego e tratou de percorrer seu caminho de terra, rodeado de um gramado verde musgo, coberto de pequenas flores e pingos de orvalho. Parecia que Deus havia usado o pincel mais fino que tinha em mãos para pintar aquelas belezas. O Himalaia tomava conta do horizonte, onipotente e majestoso. Era a Terra que invadia o Céu azul. As neves dos picos bem poderiam ser grandes bolas de algodão que formavam os colchões dos deuses... Era exuberante.
A Terra. Lugar sagrado pelo qual Luna era apaixonada por ela. Um infortúnio que existissem criaturas que a destruíam das mais diversas formas. Queimavam suas florestas, derretiam seu gelo, poluíam suas águas, matavam seus semelhantes. E Luna não pensava somente nos humanos, havia muitos outros.
Vinte minutos de forte caminhada a levaram para um tipo de cotovelo na estrada de quase noventa graus. Ao fazer o retorno, seus olhos se encheram novamente: torres de pedra se erguiam do meio das árvores altas, janelas brancas enchiam as paredes que estavam à vista, escadas vermelhas infinitas subiam o morro contornando a construção. O mosteiro Jo Po Nia tinha pelo menos uns três séculos e havia se expandido, subindo a montanha, adentrando a floresta, quase se embrenhando nas nuvens.
Ah... Tibet... Respirou profundamente. Os mosteiros eram bastante comuns por ali, mas o Jo Po Nia era o único onde Luna queria estar. Estava grata por ter sido chamada, mas sentia que não era por uma razão qualquer. Receava as notícias que receberia em breve..."
