EditoraDomínio Público (Edição Digital)

Til

Name: Til
Author: José de Alencar

Por José de Alencar

Existem 17 citações disponíveis para Til

Sobre

Til, foi escrito em 1872 e retrata os costumes, a linguagem e a vida rural da época, seguindo os moldes românticos, abordando a inocência, o amor, a fragilidade, a idealização da natureza e a subjetividade.
Segredos antigos, desencontros amorosos e renúncias estão presentes neste destacado romance regionalista, em que Alencar documenta o cotidiano numa fazenda paulista do século XIX. Til é o apelido de Berta, a heroína capaz de imensos sacrifícios por um ideal.

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A antítese banal do anjo-demônio torna-se realidade nela, em quem se cambiam no sorriso ou no olhar a serenidade celeste com os fulvos lampejos da paixão,

O céu, essa imensa tela azul, que foi cúpula de um berço, o da luz, e será mais tarde véu de um leito, o da vida; a alma só o procura, só o contempla, quando a dor a prostra.

O trabalho, ele o tinha como vergonha, pois o poria ao nível de escravo.

Contradição viva, seu gênio é o ser e o não ser.

arrancar-lhe as fezes, que o mundo chama ouro e comunga como a verdadeira hóstia.

– Sabe o que significa? – Não.

rasgando as entranhas da terra virgem, para arrancar-lhe as fezes, que o mundo chama ouro e comunga como a verdadeira hóstia.

– Nenhum. – E ias assassiná-la? – Pagaram-me.

Os grandes olhos, negros, claros

cérebro feminino é uma roda movida pela manivela do coração.

ela é a imagem de tudo, menos de si própria.

a alma tem necessidade de uma companheira, e quando de todo não a encontra, divide-se ela própria para ser duas: uma, esperança; outra, saudade.

tarde véu de um leito, o da vida; a alma só o procura, só o contempla, quando a dor a prostra.

Cerca de uma légua abaixo da confluência do Atibaia com o Piracicaba, e à margem deste último rio, estava situada a fazenda das Palmas.

O céu, essa imensa tela azul, que foi cúpula de um berço, o da luz, e será mais

O amor, porém, é contagioso, com especialidade na solidão, onde a alma tem necessidade de uma companheira, e quando de todo não a encontra, divide-se ela própria para ser duas: uma, esperança; outra, saudade.

Assim como dizem que a pupila conserva a imagem da última visão, não sucederá o mesmo com o espírito, e não ficará nele gravado, como em estereótipo, o quadro que iluminaram os últimos clarões da razão extinta?