Os perversos dificultosamente se corrigem, e o número dos insensatos é infinito.
Deus quis brigar. Estava com raiva. Contou até três e começou a brigar com Santo Agostinho: – Por que você disse que Eu sou meu próprio repouso e minha própria força, que eu estou além e aquém de mim? Santo Agostinho disse: – Ahn? Deus repetiu. Quase gritou com o santo. Agostinho disse: – Deus! Pára com isso! Deus exigia explicações. O santo disse que ele estava além dessas perguntas. E então Deus ficou vermelho e se encheu de ira. O santo disse: – O Senhor é o ser em si mesmo. A fonte e o fim de tudo. A origem das palavras e das coisas. – Mas eu estou triste. – Isso não pode ser. – Eu estou. E cansado. Você não me conhece direito. – Ninguém o conhece e todos o conhecem. – Mas como pode ser assim? Não pode ser uma coisa só? – Creio que não. – Você crê em mim? – Creio. Crer não é saber. Crer é não saber. Só creio porque não sei. – Mas eu estou aqui! Você pode me ver! – Isto não faz diferença alguma.
É preciso cuidado com as idéias. Deve-se ser zeloso com a matéria concentrada para não permitir que os pedaços de tempo se dissolvam rapidamente demais.
antes da semente antes da linha entrar pela agulha entre a vogal e a consoante entre a coceira e coçá-la entre a pupila e a retina antes da luz fazer sombra aí se guardam você e eu aí se guardam você e eu
