Ao longo do desenvolvimento lingüístico, existem diversas etapas que alimentam a construção de um universo cognitivo fundamental à atuação social e cultural do indivíduo. Nesse raciocínio, ?Trabalhando com o traço de sonoridade na terapia fonoaudiológica? percorre essas fases e se fixa na que se refere ao traço distintivo de sonoridade. A autora Stella Bacha explica que algumas crianças confundem a pronúncia e a escrita dos fonemas que geram vibrações nas cordas vocais (sonoros), com a dos que não geram (surdos).
Muitas vezes originada por déficits de aprendizagem, a substituição de fonemas surdo/sonoros não é responsabilidade somente da literatura pedagógica, mas também de técnicas fonoaudiológicas que estimulem a diferenciação da fala e grafia dos pares mínimos. O percurso deste discernimento, segundo a autora, deve seguir a seguinte rota: percepção do fonema, produção, reprodução, formação de palavras, sentenças e significados.
A obra descarta o tratamento estritamente articulatório, propõe outras saídas à recuperação cognitiva e aponta ações fonológicas para avaliar a disfunção, como sintaxe, semântica, pragmática e morfologia. Compartilhando sua experiência, Stella Bacha propõe exercícios e indica como e quando aplicá-los, de acordo com o desenvolvimento lingüístico considerado normal para uma criança. A diferenciação de fonemas deve extrapolar a formação de palavras e atingir a narrativa e a elaboração simbólica. Para isso, a autora, exibe diversas propostas terapêuticas em diferentes materiais e estratégias. O livro ainda é acompanhado por cartelas contendo gravuras e palavras para o treino de fonemas.
Ao final, encontra-se listas de palavras que contrapõem fonemas surdo/sonoros e textos para o desenvolvimento fonético e lingüístico: é a teoria aliada à criatividade do profissional que desenvolve o traço de sonoridade e, conseqüentemente, a linguagem do paciente fonoaudiológico.
Muitas vezes originada por déficits de aprendizagem, a substituição de fonemas surdo/sonoros não é responsabilidade somente da literatura pedagógica, mas também de técnicas fonoaudiológicas que estimulem a diferenciação da fala e grafia dos pares mínimos. O percurso deste discernimento, segundo a autora, deve seguir a seguinte rota: percepção do fonema, produção, reprodução, formação de palavras, sentenças e significados.
A obra descarta o tratamento estritamente articulatório, propõe outras saídas à recuperação cognitiva e aponta ações fonológicas para avaliar a disfunção, como sintaxe, semântica, pragmática e morfologia. Compartilhando sua experiência, Stella Bacha propõe exercícios e indica como e quando aplicá-los, de acordo com o desenvolvimento lingüístico considerado normal para uma criança. A diferenciação de fonemas deve extrapolar a formação de palavras e atingir a narrativa e a elaboração simbólica. Para isso, a autora, exibe diversas propostas terapêuticas em diferentes materiais e estratégias. O livro ainda é acompanhado por cartelas contendo gravuras e palavras para o treino de fonemas.
Ao final, encontra-se listas de palavras que contrapõem fonemas surdo/sonoros e textos para o desenvolvimento fonético e lingüístico: é a teoria aliada à criatividade do profissional que desenvolve o traço de sonoridade e, conseqüentemente, a linguagem do paciente fonoaudiológico.