Tributo a Doca
Tributo a Doca conta a história de um casal de estelionatários do Triângulo Mineiro. O pano de fundo é Uberaba. É a primeira vez que José Humberto Henriques se dedica à ficção usando tal cidade como referencial. Esse é livro tragicômico. Os desenhos feitos de forma mambembe são do próprio autor. A julgar-se pelo desenvolvimento da trama, alguma coisa de realidade integral está sempre presente nesse romance. Roselena Berruga e Paulo Carnegão representam o que se mais porco e espúrio possa existir nas relações humanas de integridade. Ambos pensam com a situação de um enriquecimento ilícito, custe o que custe, doa a quem doer, mas que, não obstante seus esforços desregrados, nunca vem. Dizem a si mesmos o aforismo dos antepassados. Dinheiro furtado serve somente para tratar doença. É como se uma praga enorme atravessasse o livro de ponta a ponta. Entretanto, Tributo a Doca não é apenas a historieta que poderia ser considerada banal. É uma peça de literatura de alta qualidade, chegando a ser magnífica. O livro é redundante, desenvolve-se numa trama atemporal, não linear, provoca o leitor com as referências urbanas de uma cidade tradicional, como é deveras o caso de Uberaba. Esse livro seria polêmico se não fosse um arquivo vivo de estética. Chama-se Tributo a Doca devido a uma homenagem que o autor presta a Orlando Ferreira, o Doca, autor da famigerada Terra Madrasta, livro que condena a cidade de Uberaba aos infernos de Dante Alighieri. Sendo assim, a imponência desse romance convida à sua leitura e faz com que seja obrigatório a todos aqueles que estão de prontidão dentro dos elementos da terra do zebu. É livro de fôlego, exige atenção esmiuçada e raciocínio rápido.
Tributo a Doca conta a história de um casal de estelionatários do Triângulo Mineiro. O pano de fundo é Uberaba. É a primeira vez que José Humberto Henriques se dedica à ficção usando tal cidade como referencial. Esse é livro tragicômico. Os desenhos feitos de forma mambembe são do próprio autor. A julgar-se pelo desenvolvimento da trama, alguma coisa de realidade integral está sempre presente nesse romance. Roselena Berruga e Paulo Carnegão representam o que se mais porco e espúrio possa existir nas relações humanas de integridade. Ambos pensam com a situação de um enriquecimento ilícito, custe o que custe, doa a quem doer, mas que, não obstante seus esforços desregrados, nunca vem. Dizem a si mesmos o aforismo dos antepassados. Dinheiro furtado serve somente para tratar doença. É como se uma praga enorme atravessasse o livro de ponta a ponta. Entretanto, Tributo a Doca não é apenas a historieta que poderia ser considerada banal. É uma peça de literatura de alta qualidade, chegando a ser magnífica. O livro é redundante, desenvolve-se numa trama atemporal, não linear, provoca o leitor com as referências urbanas de uma cidade tradicional, como é deveras o caso de Uberaba. Esse livro seria polêmico se não fosse um arquivo vivo de estética. Chama-se Tributo a Doca devido a uma homenagem que o autor presta a Orlando Ferreira, o Doca, autor da famigerada Terra Madrasta, livro que condena a cidade de Uberaba aos infernos de Dante Alighieri. Sendo assim, a imponência desse romance convida à sua leitura e faz com que seja obrigatório a todos aqueles que estão de prontidão dentro dos elementos da terra do zebu. É livro de fôlego, exige atenção esmiuçada e raciocínio rápido.