Um Enfoque Racional do Espiritualismo
SINOPSE
Os dias mais importantes na vida do Ser humano são, por ordem de dificuldade, "o dia do seu nascimento" e "o dia que ele descobre o que veio fazer aqui", há sim; um terceiro dia importante, contudo, desconhecemos quem o viveu, seria este.., "o dia que o Ser descobre quem ou o que ele é, de fato"!
Embora não tão óbvio e, muito menos fácil de explicar, quero afirmar e penso que não serei combatido por insinuar que, numa análise fria e superficial, somos seres paradigmáticos, ou seja, uma construção de memórias, "memórias" do que nos toca e "memórias" do que tocamos.
Habituados às informações "tridimensionais", quer dizer, do nosso meio material, concluímos, quase automaticamente, que memória "nós armazenamos" no Ser que "Somos" e, dessa forma, continuamos a nos questionar; "... Quem somos..?".
Não é tão difícil admitir que somos o conhecimento adquirido (memória) adicionando mais informações (memória) ao que já somos. Sim.., "Somos", e não "temos", "caixinha" é que "tem", tudo que você lerá no ensaio que voz apresento terá por sedimento essa proposta.
Entendendo que somos o pensamento, toda a existência abrir-se-á, a idéia de Deus terá um enfoque absolutamente novo e racional completamente desligado dos aspectos religiosos, a idéia de que o Ser Humano tem "alma" desaba espontaneamente, ver-se-á que "somos" o Ser que usa o "corpo" (seria dizer que a alma tem o corpo).
Quando a visão racional assume o controle dos fatos a postura passa a ser cada vez menos passional, a frieza do entendimento levanta todos os elementos de uma questão pouco considerando a importância que qualquer "culto" ou crendice lha conceda.
Ao contrário de haverem olhos místicos adorando espíritos, almas, fantasmas e outros seres espectrais desprovidos do mínimo entendimento racional, passa-se à busca de "instrumental" adequado ao estudo da nossa identidade, questiona-se quais são os propósitos existenciais que nos provocam evoluir continuamente, até onde podemos ir, afinal? Por que simplesmente não paramos?
A mera simplicidade do princípio de Ockan responderia até com desdém a questão existencial:
"... Uma vez que a Natureza sempre escolhe o caminho mais fácil, por que optou por tanta complexidade existencial se lhe bastava não existir..?"
Pense do mesmo modo sobre o que somos ("somos" num amplo sentido, considerando o indivíduo), isolemos o Ser humano (poderia ser um irracional, um vegetal, etc.); este nasce, cresce, aprende, sofre, envelhece e morre, simplesmente desaparece sem sentido algum, dando lugar para outros seres que repetirão indefinidamente este ciclo despropositado não indo a lugar algum, por que a Natureza produziria qualquer coisa para "acabar" no "nada"? Seria infinitamente mais simples e direto não fazer absolutamente nada, entretanto, se a lógica prevalecer, é plenamente inteligível sermos alguém que se vale de uma "ferramenta" que "perece" (desgasta-se) pelo uso e aprende sendo produtivo como tudo na existência.
Assim, trocamos de "ferramenta" e somos responsáveis por "elas" na medida que ganhamos compreensão da utilidade delas e dificuldade de obtê-las.
Diante desse quadro, pergunto: Qual seria a necessidade de "rezar" por mais esse singular fenômeno natural que equivale a uma reação química qualquer por exemplo? por que, ao contrário de estudar o fenômeno existencial como um eventual efeito eletromagnético, ou físico em mais de um plano criam-se rituais e cultos absurdamente descabidos?
Essa idéia, não é a mesma que os antigos tinham dos raios que "Zeus"atirava do Monte Olimpo ou "Odim" que os usava para destruir seus inimigos?
Hoje, todavia, sabemos que o movimento eletrônico em qualquer escala produz esses efeitos, alguns vemos a olhos nus, outros dependem de aparelhagem específica.
O Espiritualismo Racional é isso, fazemos contato com a existência sem a necessidade de "dançarmos para o Sol"!
A temática apresentada não é "autoajuda", mas.., talvez lhe embarace mais.
SINOPSE
Os dias mais importantes na vida do Ser humano são, por ordem de dificuldade, "o dia do seu nascimento" e "o dia que ele descobre o que veio fazer aqui", há sim; um terceiro dia importante, contudo, desconhecemos quem o viveu, seria este.., "o dia que o Ser descobre quem ou o que ele é, de fato"!
Embora não tão óbvio e, muito menos fácil de explicar, quero afirmar e penso que não serei combatido por insinuar que, numa análise fria e superficial, somos seres paradigmáticos, ou seja, uma construção de memórias, "memórias" do que nos toca e "memórias" do que tocamos.
Habituados às informações "tridimensionais", quer dizer, do nosso meio material, concluímos, quase automaticamente, que memória "nós armazenamos" no Ser que "Somos" e, dessa forma, continuamos a nos questionar; "... Quem somos..?".
Não é tão difícil admitir que somos o conhecimento adquirido (memória) adicionando mais informações (memória) ao que já somos. Sim.., "Somos", e não "temos", "caixinha" é que "tem", tudo que você lerá no ensaio que voz apresento terá por sedimento essa proposta.
Entendendo que somos o pensamento, toda a existência abrir-se-á, a idéia de Deus terá um enfoque absolutamente novo e racional completamente desligado dos aspectos religiosos, a idéia de que o Ser Humano tem "alma" desaba espontaneamente, ver-se-á que "somos" o Ser que usa o "corpo" (seria dizer que a alma tem o corpo).
Quando a visão racional assume o controle dos fatos a postura passa a ser cada vez menos passional, a frieza do entendimento levanta todos os elementos de uma questão pouco considerando a importância que qualquer "culto" ou crendice lha conceda.
Ao contrário de haverem olhos místicos adorando espíritos, almas, fantasmas e outros seres espectrais desprovidos do mínimo entendimento racional, passa-se à busca de "instrumental" adequado ao estudo da nossa identidade, questiona-se quais são os propósitos existenciais que nos provocam evoluir continuamente, até onde podemos ir, afinal? Por que simplesmente não paramos?
A mera simplicidade do princípio de Ockan responderia até com desdém a questão existencial:
"... Uma vez que a Natureza sempre escolhe o caminho mais fácil, por que optou por tanta complexidade existencial se lhe bastava não existir..?"
Pense do mesmo modo sobre o que somos ("somos" num amplo sentido, considerando o indivíduo), isolemos o Ser humano (poderia ser um irracional, um vegetal, etc.); este nasce, cresce, aprende, sofre, envelhece e morre, simplesmente desaparece sem sentido algum, dando lugar para outros seres que repetirão indefinidamente este ciclo despropositado não indo a lugar algum, por que a Natureza produziria qualquer coisa para "acabar" no "nada"? Seria infinitamente mais simples e direto não fazer absolutamente nada, entretanto, se a lógica prevalecer, é plenamente inteligível sermos alguém que se vale de uma "ferramenta" que "perece" (desgasta-se) pelo uso e aprende sendo produtivo como tudo na existência.
Assim, trocamos de "ferramenta" e somos responsáveis por "elas" na medida que ganhamos compreensão da utilidade delas e dificuldade de obtê-las.
Diante desse quadro, pergunto: Qual seria a necessidade de "rezar" por mais esse singular fenômeno natural que equivale a uma reação química qualquer por exemplo? por que, ao contrário de estudar o fenômeno existencial como um eventual efeito eletromagnético, ou físico em mais de um plano criam-se rituais e cultos absurdamente descabidos?
Essa idéia, não é a mesma que os antigos tinham dos raios que "Zeus"atirava do Monte Olimpo ou "Odim" que os usava para destruir seus inimigos?
Hoje, todavia, sabemos que o movimento eletrônico em qualquer escala produz esses efeitos, alguns vemos a olhos nus, outros dependem de aparelhagem específica.
O Espiritualismo Racional é isso, fazemos contato com a existência sem a necessidade de "dançarmos para o Sol"!
A temática apresentada não é "autoajuda", mas.., talvez lhe embarace mais.