«Ainda que o meu romance 'Onde Está a Felicidade?' não tenha valido a indulgente recomendação dos críticos, a Fortuna que, às vezes, se apraz favorecer desvalidos, quis que o desamparado livro tenha sido procurado.
Tendo eu visto que cinco análises aduladoras produzem, no máximo, dez compradores, devo dar muitas graças a Deus se se venderam, sem uma análise, vinte exemplares do meu romance. Este raciocínio é concludente.
Talvez se tivessem vendido vinte e um, se as atenções não estivessem todas absortas nas poesias do Senhor Faustino Xavier de Novais, que vieram ultimamente provar o verso de Sainte-Beuve:
'L'art est cher à qui l?aime, et plus qu'on n'ose dire.'»
Tendo eu visto que cinco análises aduladoras produzem, no máximo, dez compradores, devo dar muitas graças a Deus se se venderam, sem uma análise, vinte exemplares do meu romance. Este raciocínio é concludente.
Talvez se tivessem vendido vinte e um, se as atenções não estivessem todas absortas nas poesias do Senhor Faustino Xavier de Novais, que vieram ultimamente provar o verso de Sainte-Beuve:
'L'art est cher à qui l?aime, et plus qu'on n'ose dire.'»