Um novo mundo: O despertar de uma nova consciencia
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Não reagir ao ego das pessoas é uma das maneiras mais eficazes de não só superarmos nosso próprio ego como também de dissolver o ego humano coletivo.
Ninguém se torna bom tentando ser bom, e sim encontrando a bondade que já existe dentro de si mesmo e permitindo que ela sobressaia.
Não-resistência, não-julgamento e desapego são os três aspectos da verdadeira liberdade e de uma vida iluminada.
Uma série de padrões condicionados de comportamento entra em ação entre duas pessoas para determinar a natureza da interação. Os elementos que estão interagindo não são os seres humanos, e sim imagens mentais conceituais. Quanto mais identificadas as pessoas estão com seu respectivos papéis, menos autênticos se tornam os relacionamentos. Temos uma imagem mental não só de quem a outra pessoa é, mas também de quem nós somos, sobretudo em relação ao indivíduo com quem estamos interagindo. Portanto, não somos nós que estamos nos relacionando com aquela pessoa: quem pensamos que somos é que está se relacionando com quem acreditamos que a outra pessoa é e vice-versa. A imagem conceitual que nossa mente gerou de nós mesmos está se relacionando com sua própria criação, que é a imagem conceitual que ela produziu da outra pessoa. A mente da outra pessoa provavelmente fez a mesma coisa, então cada interação egóica entre dois indivíduos é, na realidade, a interação entre quatro identidades conceituais produzidas pela mente que são, em última análise, fictícias. Portanto, não é de surpreender que haja tanto conflito nos relacionamentos. Não existe nenhuma relação verdadeira.
Precisamos compreender a diferença entre estresse e intensidade, como veremos. A luta e o estresse são sinais de que o ego voltou, assim como nossas reações negativas diante de obstáculos. A força por trás do desejo do ego cria “inimigos”, isto é, a reação na forma de uma força oposta de igual intensidade. Quanto mais forte o ego, mais forte o sentido de separação entre as pessoas. As únicas ações que não causam reações opostas são aquelas que se destinam ao bem de todos. Elas são inclusivas, e não exclusivas. Unem em vez de afastar. Não são para “meu” país, mas para toda a humanidade; não são para “minha” religião, mas para o surgimento da consciência em todos os seres humanos; não são para “minha” espécie, mas para todos os seres sencientes e para toda a natureza. Também estamos aprendendo que a ação, embora necessária, é apenas um fator secundário na manifestação da nossa realidade externa. O fator primário na criação é a consciência. Não importa quanto sejamos ativos, quanto esforço realizamos, nosso estado de consciência cria nosso mundo. Portanto, se não houver uma mudança nesse nível interior, a quantidade das ações que executamos não fará diferença. Vamos apenas recriar novas versões do mesmo mundo vezes sem conta, um mundo que é um reflexo externo do ego.
A causa primária da infelicidade nunca é a situação, mas nossos pensamentos sobre ela.
E, com cada indivíduo que desperta, o impulso sobre a consciência coletiva cresce, fazendo com que o processo fique mais fácil para os outros.
“Não busque a verdade. Apenas pare de cultivar opiniões.”
Em alguns casos, o ego pessoal parece se dissolver completamente quando alguém dedica a vida a trabalhar com abnegação pelo bem maior de uma coletividade sem exigir recompensa, reconhecimento nem enaltecimento. Que alívio ser libertado da carga incômoda do eu pessoal. Os
De uma coisa, porém, temos certeza: a vida nos proporcionará todas as experiências que forem as mais úteis à evolução da nossa consciência. Como saberemos que determinada experiência é aquela de que necessitamos? Porque ela será a experiência pela qual estaremos passando no momento.
Portanto, em vez de culpar a escuridão, acenda a luz.
Quanto mais rápidos somos em ligar rótulos verbais ou mentais a coisas, pessoas ou situações, mais superficial e sem vida nossa realidade se torna. Assim,
As palavras, não importa se são verbalizadas e transformadas em sons ou se permanecem como pensamentos, podem lançar um encanto quase hipnótico sobre nós. É muito fácil nos perdermos por causa delas, sermos hipnotizados pela crença implícita de que, quando vinculamos um termo a alguma coisa, sabemos o que ela é. Mas, na verdade, não sabemos. Apenas