Uma história dos povos árabes
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Em Medina, Maomé começou a acumular um poder que se irradiou pelo oásis e o deserto em volta. Logo se viu atraído para uma luta armada com os coraixitas, talvez pelo controle das rotas comerciais, e no curso da luta formou-se a natureza da comunidade.
Talvez tenha sido um sinal do rompimento com os judeus o fato de a direção para onde se voltava a comunidade durante a prece mudar de Jerusalém para Meca (qibla), e de dar-se nova ênfase à linhagem de descendência espiritual que ligava Maomé a Abraão.
Desde o início da época islâmica, os muçulmanos datam os acontecimentos a partir do dia da emigração de Maomé de Meca para Medina, em 622 d.C.:
As principais diferenças doutrinárias referiam-se à natureza de Cristo.
Em 632, Maomé fez sua última visita a Meca, e o discurso que ali proferiu foi registrado nos textos tradicionais como a declaração final de sua mensagem: “Sabei que todo muçulmano é irmão do outro, e que os muçulmanos são irmãos”; devia-se evitar a luta entre eles, e o sangue vertido em tempos pagãos não devia ser vingado; os muçulmanos deviam combater todos os homens, até que dissessem: “Só há um Deus”.