?Um thriller existencial, perturbador, hipnotizante.? Rosa Montero, presidente do júri do Prêmio Alfaguara.
Narrada como o caderno de anotações de um investigador que, pista após pista, se questiona e se expõe, Uma mesma noite é um romance de suspense que explora o papel dos cidadãos confrontados às formas mais brutais e secretas do poder, refletindo sobre a intolerável consciência de nossa própria indecisão.
Certa madrugada de 2010, o escritor Leonardo Bazán é testemunha involuntária do assalto a uma casa vizinha. Não é um roubo comum: quem o comete é uma quadrilha bem organizada, que conta inclusive com um carro de polícia. Mas o que mais perturba Bazán é a lembrança de uma experiência similar ? da qual também foi testemunha junto com seus pais ?, ocorrida nesta mesma casa em 1976, pouco depois de iniciada a ditadura militar argentina. Uma memória traumática, que aos poucos o mergulha num passado sombrio, cheio de segredos, traições e morte.
Bazán decide então que é preciso escrever, escrever febrilmente, como forma de passar a limpo as coisas não ditas. Com um estilo conciso e direto, Leopoldo Brizuela transforma estas memórias ficcionais num texto perturbador sobre a essência do mal e a responsabilidade de cada um nos momentos decisivos.
Ao mesclar ficção a fatos reais, o autor cria um livro impactante, que coloca o leitor no centro de uma história controversa, onde todos têm seus pontos de sombra.
Narrada como o caderno de anotações de um investigador que, pista após pista, se questiona e se expõe, Uma mesma noite é um romance de suspense que explora o papel dos cidadãos confrontados às formas mais brutais e secretas do poder, refletindo sobre a intolerável consciência de nossa própria indecisão.
Certa madrugada de 2010, o escritor Leonardo Bazán é testemunha involuntária do assalto a uma casa vizinha. Não é um roubo comum: quem o comete é uma quadrilha bem organizada, que conta inclusive com um carro de polícia. Mas o que mais perturba Bazán é a lembrança de uma experiência similar ? da qual também foi testemunha junto com seus pais ?, ocorrida nesta mesma casa em 1976, pouco depois de iniciada a ditadura militar argentina. Uma memória traumática, que aos poucos o mergulha num passado sombrio, cheio de segredos, traições e morte.
Bazán decide então que é preciso escrever, escrever febrilmente, como forma de passar a limpo as coisas não ditas. Com um estilo conciso e direto, Leopoldo Brizuela transforma estas memórias ficcionais num texto perturbador sobre a essência do mal e a responsabilidade de cada um nos momentos decisivos.
Ao mesclar ficção a fatos reais, o autor cria um livro impactante, que coloca o leitor no centro de uma história controversa, onde todos têm seus pontos de sombra.