Nosso amor pelos demais se torna generoso e desinteressado quando somos capazes de ver a divindade neles.
Ramakrishna disse: “Se quer cavar um poço, deve escolher o lugar e continuar cavando até chegar à água. De nada serve cavar muitos buracos sem profundidade”.
Identificamos-nos mais com o corpo, a mente e o ego do que com o Atman, nosso divino Ser inerente.
“Se juntassem Jesus, Buda e Maomé, eles se abraçariam. Mas se juntassem seus seguidores, pode ser que se matem!”.
“Não tenho mancha alguma, sou sereno, sou consciência pura e transcendo toda limitação. Todo este tempo estive preso em uma ilusão”.
Quando presenciamos uma calamidade ou um triunfo, estamos observando somente uma imagem de um filme muito longo, da qual não podemos ver nem o princípio, nem o final. No entanto, o que sabemos é que cada um de nós, sem nos importarmos com quão perversos foram nossos atos, depois de passar por muitas vidas e austeridades, realizaremos nossa própria natureza divina. Este é o final feliz e inevitável do filme.
mas quando observamos detidamente nosso redor, o mundo não parece ter demasiado sentido. Se nos fixarmos nas aparências, nos parecerá que muita gente escapou da corda do destino: quantos malvados morreram pacificamente na cama, ou pior, quanta gente nobre e boa sofre sem motivo aparente, sua bondade castigada com ódio e tortura.
“Se quiser paz, não busque defeito nos outros, olhe melhor suas próprias faltas; aprenda a considerar o mundo inteiro como algo muito seu. Ninguém é um estranho, minha filha, este mundo todo é muito seu”.
E mais: a espiritualidade se transmite, não se ensina. Um verdadeiro mestre acende a chama da espiritualidade dentro do estudante pelo poder de seu próprio alcance espiritual. O conhecimento que se obtém lendo livros não pode acender esta chama, e muito menos podem fazê-lo os mestres inexperientes que falam de espiritualidade, mas não a vivem.
