Com pouco mais de 50 anos de existência, é onipresente. É impossível ignorá-la ou pensar o mundo hoje sem considerá-la. É a televisão.
O segundo lançamento da coleção Estado de Sítio, coordenada pelo filósofo Paulo Arantes, trata desse que é um tema essencial para entender a sociedade contemporânea. Videologias, de Maria Rita Kehl e Eugênio Bucci, é, desde o trocadilho no título com a célebre obra Mitologias, de Roland Barthes, um livro que une visão crítica e psicanálise para dissecar as relações entre mitologias, ideologias e televisão.
"Se, no século XIX, a questão era desmascarar o caráter burguês do estado que se apresentava como universal, agora, no século XXI, a questão é compreender e decifrar os mecanismos pelos quais toda política, assim como toda a religião e toda ciência, toda cultura e toda forma de representação, convergem para a imagem, como partes do mundo da produção de imagens, e só circulam e adquirem existência como imagem. Essa indústria é a produtora das videologias. A tudo o mais ela subordina", explicam os autores na introdução do livro.
Com prefácio da professora de filosofia da USP Marilena Chaui, Videologias está dividido em cinco partes que tratam do desafio da crítica televisiva; da relação entre TV e violência; das tênues fronteiras entre telejornalismo e teledramaturgia; do fenômeno dos reality shows e o voyerismo; e do impacto da TV na política e no espaço público brasileiro, particularmente o da Rede Globo. Traz ainda uma proposta política de dez "direitos do telespectador".
O segundo lançamento da coleção Estado de Sítio, coordenada pelo filósofo Paulo Arantes, trata desse que é um tema essencial para entender a sociedade contemporânea. Videologias, de Maria Rita Kehl e Eugênio Bucci, é, desde o trocadilho no título com a célebre obra Mitologias, de Roland Barthes, um livro que une visão crítica e psicanálise para dissecar as relações entre mitologias, ideologias e televisão.
"Se, no século XIX, a questão era desmascarar o caráter burguês do estado que se apresentava como universal, agora, no século XXI, a questão é compreender e decifrar os mecanismos pelos quais toda política, assim como toda a religião e toda ciência, toda cultura e toda forma de representação, convergem para a imagem, como partes do mundo da produção de imagens, e só circulam e adquirem existência como imagem. Essa indústria é a produtora das videologias. A tudo o mais ela subordina", explicam os autores na introdução do livro.
Com prefácio da professora de filosofia da USP Marilena Chaui, Videologias está dividido em cinco partes que tratam do desafio da crítica televisiva; da relação entre TV e violência; das tênues fronteiras entre telejornalismo e teledramaturgia; do fenômeno dos reality shows e o voyerismo; e do impacto da TV na política e no espaço público brasileiro, particularmente o da Rede Globo. Traz ainda uma proposta política de dez "direitos do telespectador".