Agências de classificação de risco de crédito (credit rating agency) parecem ser um mal necessário, pois qualifica determinados produtos financeiros ou ativos, atribuindo notas (ratings) e classifica o risco de crédito soberano e corporativo, avaliando a possibilidade de que estes não cumpram suas obrigações atreladas a um título de crédito. Nesse sentido, a classificação de risco informa o prospectivo investidor a respeito da qualidade do emissor do título e esse serviço tem que ser prestado por alguém.
Entretanto, sua inserção entre investidores e tomadores de crédito resulta em inúmeros vieses, os quais desqualificam ou criam oportunidades para uma avaliação de valor questionável. A avaliação qualitativa alcançada pelas agências a respeito do risco de crédito de um determinado emissor não se sujeita a litígio, verificação, auditoria, ou qualquer outra oposição que o emissor ou qualquer outro agente econômico venha a fazer, resultando dependente apenas do incentivo que as agências têm em manter uma boa reputação na comunidade financeira. Tal modelo de negócios, estruturado de forma independente e livre de regulamentação, tem enfrentado grande número de críticas, em sua maioria, apontando para a conclusão da irrelevância do conteúdo informacional do serviço prestado, a nota de crédito atribuída a um emissor.
Esse e outros vieses são apresentados à luz das notas de crédito dadas por Standard & Poors, Fitch e Moody?s, em um período anterior a concessão de grau investimento para o Brasil.
Entretanto, sua inserção entre investidores e tomadores de crédito resulta em inúmeros vieses, os quais desqualificam ou criam oportunidades para uma avaliação de valor questionável. A avaliação qualitativa alcançada pelas agências a respeito do risco de crédito de um determinado emissor não se sujeita a litígio, verificação, auditoria, ou qualquer outra oposição que o emissor ou qualquer outro agente econômico venha a fazer, resultando dependente apenas do incentivo que as agências têm em manter uma boa reputação na comunidade financeira. Tal modelo de negócios, estruturado de forma independente e livre de regulamentação, tem enfrentado grande número de críticas, em sua maioria, apontando para a conclusão da irrelevância do conteúdo informacional do serviço prestado, a nota de crédito atribuída a um emissor.
Esse e outros vieses são apresentados à luz das notas de crédito dadas por Standard & Poors, Fitch e Moody?s, em um período anterior a concessão de grau investimento para o Brasil.