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    Vigiar e Punir

    Por Michel Foucault
    Existem 8 citações disponíveis para Vigiar e Punir

    Sobre

    Índice

    NOTA DE APRESENTAÇÃO

    SUPLÍCIO

    Capítulo 1. O Corpo dos Condenados
    Capítulo 2. O Espetáculo dos Suplícios

    II. PUNIÇÃO

    Capítulo 3. A Punição Generalizada
    Capítulo 4. A Brandura das Penas

    III. DISCIPLINA

    Capítulo 5. Os Corpos Dóceis

    A Arte das Distribuições
    O Controlo da Atividade
    A Organização das Géneses
    A Composição das Forças

    Capítulo 6. Os Meios do Bom Adestramento

    A Vigilância Hierárquica
    A Sanção Normalizadora
    O Exame

    Capítulo 7. O Panoptismo

    IV. PRISÃO

    Capítulo 8. Sobre as Instituições Completas e Austeras
    Capítulo 9. Ilegalidades e Delinquência
    Capítulo 10. O Sistema Prisional
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    Citações de Vigiar e Punir

    Utopia do pudor judiciário: suprimir a vida, evitando deixar que se sinta o mal, privar de todos os direitos sem fazer sofrer, impor penas isentas de dor.

    Desde há 150 ou 200 anos que a Europa implementou os seus novos sistemas de penalidade, e os juízes, a pouco e pouco, mas por um processo que remonta a tempos muito mais antigos, começaram então a julgar mais que os crimes: a «alma» dos criminosos.

    O castigo deixou de ser uma arte das sensações insuportáveis e tornou-se uma economia de direitos suspensos.

    Ver as práticas penais mais como um capítulo da anatomia política do que como uma consequência das teorias jurídicas.

    A punição torna-se então a parte mais oculta do processo penal, o que tem várias consequências: sai do domínio da percepção quase quotidiana para entrar no da consciência abstrata; a sua eficácia decorre da sua fatalidade e não da sua intensidade visível; é a certeza de ser punido, e já não o teatro abominável, que deve desviar as pessoas do crime;

    Foi por isso que Bentham formulou o princípio segundo o qual o poder deve ser visível e inverificável. Visível: o recluso terá incessantemente diante de si a alta silhueta da torre central, de onde é espiado. Inverificável: o recluso nunca deve saber se está realmente a ser observado; mas deve ter a certeza de que pode estar sempre a ser vigiado.

    Quanto mais poder e privilégio se tem, mais se é marcado como indivíduo, por rituais, discursos ou representações plásticas.

    Mas os controlos de normalidade estavam fortemente enquadrados por uma medicina ou por uma psiquiatria que lhes garantiam uma forma de «cientificidade»; apoiavam-se num aparelho judiciário, que, direta ou indiretamente, lhes dava a caução legal.

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