O projeto ?Violência Doméstica e Linhas de Vida? provoca a ressignificação dos componentes metodológicos implicados com a escuta atenta, as intervenções assertivas, o desenvolvimento de práticas que permitam a afirmação de novos modos de existência após o encontro infame com a violência e o Estado, bem como a problematização de gênero e das relações de poder estabelecidas a partir das estruturas patrimoniais, cartoriais e machistas.
Assumida essa premissa, o professor, psicólogo e pesquisador, Bruno Vasconcelos de Almeida, parte da assertiva de que, para ser realizado com a pesquisa e a extensão, o ensino necessita incorporar os processos metodológicos da pesquisa, tendo a pergunta como ponto de partida da aprendizagem, para garantir aos professores e alunos a possibilidade de se debruçarem sobre os problemas da prática social, levando em conta desafios e oportunidades para a construção de uma sociedade que, entre ser justa ou injusta, seja minimamente justificada. Mas, o processo de argumentação não é, por assim dizer, linear, mas antes reticular; seu aspecto não lembra uma cadeia, mas, sim, a trama de um tecido.
Trata-se da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, na forma da interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade, implicadas com a publicação que é o único instrumento de caráter científico capaz de demonstrar a reflexão gerada a partir da prática ? uma prática que favoreça o questionamento sistemático e crítico dos alunos com relação ao objeto de estudo, às teorias a partir das quais estes se constituem e aos aspectos da ação profissional futura.
Luiz Augusto Lima de Ávila
Doutor em Lingüística e Língua Portuguesa pelo Programa de
Pós-Graduação em Letras da PUC Minas. Professor Adjunto IV da
Faculdade Mineira de Direito e do Departamento de Ciências Humanas da PUC Minas.
Assumida essa premissa, o professor, psicólogo e pesquisador, Bruno Vasconcelos de Almeida, parte da assertiva de que, para ser realizado com a pesquisa e a extensão, o ensino necessita incorporar os processos metodológicos da pesquisa, tendo a pergunta como ponto de partida da aprendizagem, para garantir aos professores e alunos a possibilidade de se debruçarem sobre os problemas da prática social, levando em conta desafios e oportunidades para a construção de uma sociedade que, entre ser justa ou injusta, seja minimamente justificada. Mas, o processo de argumentação não é, por assim dizer, linear, mas antes reticular; seu aspecto não lembra uma cadeia, mas, sim, a trama de um tecido.
Trata-se da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, na forma da interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade, implicadas com a publicação que é o único instrumento de caráter científico capaz de demonstrar a reflexão gerada a partir da prática ? uma prática que favoreça o questionamento sistemático e crítico dos alunos com relação ao objeto de estudo, às teorias a partir das quais estes se constituem e aos aspectos da ação profissional futura.
Luiz Augusto Lima de Ávila
Doutor em Lingüística e Língua Portuguesa pelo Programa de
Pós-Graduação em Letras da PUC Minas. Professor Adjunto IV da
Faculdade Mineira de Direito e do Departamento de Ciências Humanas da PUC Minas.