O que mais nos espanta é precisamente a grande questão abordada neste fascinante estudo: ou seja, as transformações que se têm vindo a operar não só na intimidade propriamente dita (…) mas a inter-relação que o casal mantém com o exterior. O que esse exterior espera/aceita/tolera no casal e o que este vai buscar aos espaços que se colocam para além da sua intimidade.
Essas transformações têm ocorrido a um ritmo que foi acelerando ao longo do século XX, acompanhando a aceleração da própria história de que, obviamente, fazem parte.
Não sabemos ainda para onde é que esta disparidade entre os ritmos da vivência quotidiana e os ritmos da história nos vai conduzir. A autora discute com perspicácia o que será a modernidade e como é que o ‘novo casal’ se situa na, ou como constrói, essa mesma modernidade.
(do prefácio) - Ana Vicente
Viver a dois em tempos de incerteza: Razão e emoção na união conjugal
Sobre
Talvez você seja redirecionado para outro site