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    Viver não dói

    Por Leila Ferreira
    Existem 12 citações disponíveis para Viver não dói

    Sobre

    Viver não dói, publicação da Principium, é o terceiro livro da jornalista mineira Leila Ferreira, que chegou à lista dos mais vendidos com Mulheres: por que será que elas...? e A arte de ser leve. Nesta obra, ela pretende mostrar que viver não é fácil, como todos nós sabemos, e até os mais otimistas concordam que a vida é osso duro de roer. Mas é também um exercício apaixonante, que exige apetite, persistência e dentes afiados. "Claro que viver dói, mas dói mais ainda não viver, porque quem não aproveita a vida acaba sendo poupado do medo e do susto, mas deixa de desfrutar paisagens, deixa de ter a própria identidade", destaca a autora.
    O livro, que conta com 48 crônicas, e que pode ser comprado em capítulos, em ebook ? um deles pode ser baixado e lido gratuitamente ?, começa com um belo verso de Emílio Moura, poeta modernista, mineiro e um dos grandes amigos de Carlos Drummond de Andrade: "Viver não dói, o que dói é a vida que se não vive, tanto mais bela sonhada quanto mais triste perdida". E é usando essa frase como inspiração que Leila Ferreira passa a escrever sobre como é importante viver, ser feliz todos os dias em doses homeopáticas, e não buscar a felicidade única, porque quem procurar vai buscar a vida inteira e não conseguirá perceber como era possível ter sido feliz ao longo do caminho.
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    Citações de Viver não dói

    “O que dói é a vida que se não se vive. Tanto mais bela sonhada, quanto mais triste perdida”.

    viver em função da aprovação alheia não é viver, é representar.

    “Ninguém previu a escassez mundial de respeito”, constatou o historiador e filósofo inglês Theodore Zeldin, em seu livro Uma história íntima da humanidade.

    Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas.

    “Estando entre muitos”, escreveu Nietzsche, “vivo como muitos e não penso como eu; após algum tempo, é como se me quisessem banir de mim mesmo e roubar-me a alma. Aborreço-me com todos e receio a todos. Então o deserto me é necessário, para ficar novamente bom”.

    Viver não dói. o que dói é a vida que se não vive.

    Um pôr de sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir…

    Viver na expectativa da aprovação alheia traz um desgaste enorme. E achar que andar na linha traçada pelos “outros” é meio caminho andado para a felicidade é um erro de avaliação que as pessoas mais lentas, como eu, às vezes levam décadas para perceber. Hoje sei que os “outros” também têm os seus “outros” – tão óbvio, mas a ficha custou a cair. Enquanto você se preocupa com o que uma pessoa está pensando a seu respeito, na verdade ela está ocupada com o que outros pensam sobre ela – e, suprema ironia, entre eles pode estar você. Você pode ser o “outro” do seu “outro”, e saber disso tira dele uma dose considerável de poder – que, aliás, foi você quem lhe concedeu. Sei também – outra obviedade – que repetir “não estou nem aí para o que os outros pensam” e agir de forma ostensiva para prová-lo significa estar preocupadíssimo com a opinião alheia. Essa falsa rebeldia é uma forma de subserviência que a imaturidade estimula. Nesse caso, ponto para os “outros”. 

    Viver dói. É claro que dói. Mas não viver dói mais, porque nos condena ao nada, nos rouba da nossa humanidade.

    Já fiz mil coisas em função do que os outros iriam pensar. Já deixei de fazer outras mil por causa do que eles iriam dizer. E hoje constato a bobagem monumental que foi agir assim. “Foi”, no pretérito, em termos, porque ninguém se livra totalmente da preocupação com a opinião alheia. Mas com o tempo aprendi a transformar a subserviência em obediência, depois em respeito comedido (e crítico), até chegar ao reconhecimento distante que sinto hoje e que pretendo encaminhar para uma quase indiferença. Por quê? Porque Sartre tinha razão. Às vezes o inferno, de fato, são os outros. Quando tentamos nos aproximar daquela felicidade possível, esses outros com aspas acabam sendo uma pedra imensa no meio do caminho.

    felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li

    Viver não dói. o que dói é a vida que se não vive. tanto mais bela sonhada, quanto mais triste perdida. Emílio Moura (1902-1971)

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