Prefácio
O que falta à educação brasileira?
O que é o êxito na educação de um país?
O sucesso de uma Instituição de Ensino é alcançado quando ela consegue:
1.Melhorar um país;
2.Aumentar a felicidade dos alunos e de seus entes;
3.Melhorar as possibilidades futuras desse aluno.
Certa época, pensei que o maior responsável por isso fosse o professor.
Depois de algum tempo lecionando, passei a não ter a menor dúvida que ele, ou ela, é a parte mais importante. Entretanto, quando tive contato com a liderança, com as disciplinas da administração e com processos das organizações, foi possível perceber a diversidade de causas que implicam o sucesso de uma instituição de ensino ou de regulação da educação, tanto na área pública quanto na privada. E que, se obrigatoriamente só pudesse escolher um profissional para ser a peça mais importante, teria de escolher o dirigente educacional. Porque é ele(a) o(a) responsável por controlar a qualidade do ensino, dos professores, do cumprimento às normas da excelência, por fornecer os recursos, por ouvir a comunidade e os governos. Pela melhoria.
A administração nos mostra a necessidade de conhecimentos de planejamento, execução e controle; seu processo. E de Recursos Humanos, Finanças, Marketing e Operações, denominado Grupo das Funções Elementares.
Nossas instituições ligadas à educação estão tão carentes desse conhecimento que tivemos de priorizar ainda mais, quer dizer, identificar, dentre esses elementos o mais importante para essa obra. Tal elemento é o planejamento.
O objetivo desse livro é ensinar o planejamento estratégico e o tático ao líder ou ao futuro líder educacional.
Não estão ensinando planejamento a nossos dirigentes da educação. É algo tão importante que poderia até ser subsidiado pelos governos em cada uma das esferas. Ousamos dizer que deveria ser obrigatório, condição para a direção. Reside nele uma das fraquezas brasileiras. Podemos gastar muito com a educação. Se não investirem no ensino do planejamento aos dirigentes, continuaremos a perder posições.
O planejamento educacional no Brasil não é feito pelos dirigentes de instituições de ensino. E tentam resolver tal problema passando essa função (planejamento) para legisladores, que também são pouco informados sobre o planejamento estratégico. A maior carga de planejamento das instituições de ensino acaba se restringindo ao professor, no nível operacional, na figura do plano de aula. Existem muitas ferramentas de planejamento e elas são fundamentais àqueles que mais podem gerar resultados através de seu uso: os dirigentes.
Outro problema sério da educação brasileira é que enquanto países desenvolvidos e em desenvolvimento se preocupam com o crescimento e os resultados da educação, estamos, com exceções, parados nas ideologias. Existem ações imediatas e simultâneas. Enquanto os resultados demandam imediatismo, as discussões ideológicas não podem ser simultâneas ao invés de excludentes? Será que além de quem tem fome ter pressa, quem é ignorante também não tem?
Exercito uma prática nas reuniões de planejamento; deixo uma cadeira vazia na roda com uma etiqueta onde está escrito: O faminto. Então peço a todos que lembrem que ali tem alguém passando fome, que precisa de um emprego e de um futuro, assistindo a nossa reunião.
Ideologias são importantes e precisam ser discutidas. Só não podemos paralisar o planejamento educacional.
Mario Manhães Mosso. Setembro de 2013.
Planejamento Educacional Estratégico e Tático
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