A Alma Imoral
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É possível obedecer e desrespeitar e também desobedecer e respeitar.
A “alma”, diferente da definição popular, seria nada mais do que o componente consciente da necessidade de evolução, a parcela de nós capaz de romper com os padrões e com a moral. Sua natureza seria, portanto, transgressora e “imoral”, por não corroborar os interesses da moral.
O ser humano é talvez a maior metáfora da própria evolução, cuja tarefa é transgredir algo estabelecido.
Toda lei que não deixa em aberto a possibilidade de sua execução, justamente por sua desobediência, é uma arbitrariedade.
A unanimidade expressa uma acomodação à verdade absoluta que é insuportável à vida e que tem grande potencial destrutivo.
conceito ao contrário – o que o olhar não olha
quatro estágios distintos no reconhecimento da estreiteza de um lugar. Há os que: 1) sabem e sabem que sabem; 2) sabem, mas não sabem que sabem; 3) não sabem e sequer sabem que não sabem e 4) não sabem, mas presumem que sabem.
Surpreender-se é, na realidade, a maior prova de poder de um ser humano. Surpreender os outros é fazer uso de nossos truques já dominados; surpreender a si mesmo é ser um mago diante daquele que nos julgávamos ser.
poeta e filósofo Sh’lomo Gabirol (Miv’har ha-penimim)
Em realidade, a verdadeira experiência espiritual se nutre do presente instante que suporta as tensões da experiência do passado – a ser preservado – e do futuro – a ser construído a partir da traição.
Transgredir é transcender, e nossa história não teria mártires no campo político, científico, religioso, cultural e artístico caso fosse possível transcender sem colocar em risco a sobrevivência da espécie.
O futuro existe se vocês marcharem. O futuro, porém, não está ligado ao presente pelo corpo. A alma guiará o caminho seco por meio do molhado, de um corpo a outro ou de uma margem a outra. Saber abrir mão desse corpo na fé de que outro se constituirá é saber dar o passo que leva até onde “não dá mais pé”. Enquanto der pé, estaremos estacionados em acampamentos. Esse profundo ato de confiança em si e no processo da vida garante a passagem pelo vazio que magicamente se concretiza em chão sob nossos pés. O que não existia passa a existir e um novo lugar amplo se faz acessível.
Sempre fomos livres nas profundezas de nosso coração, totalmente livres, homens e mulheres. Fomos escravos no mundo externo, mas homens e mulheres livres em nossa alma e espírito. Maharal de Praga (1525-1609)