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    A Mansão dos Mortos

    Por Fernando Vaz

    Sobre

    Escrito em 2002, em A Mansão dos Mortos são narradas as aventuras de Zé Mário, um curioso e corajoso menino, que, tendo há pouco se mudado com a família para Ribeirão Preto, percebe que, no bairro existe um imóvel considerado maldito pela população que o batizou de mansão dos mortos, porque era habitado por atormentados espíritos dos antigos moradores. Esses espíritos, à noite gritavam, choravam, riam e tocavam piano. Enfim, ninguém tinha coragem nem mesmo de se aproximar do imóvel. Zé Mário não sabia disso, por isso, quando o estranho professor Rosário lhe pediu para apanhar limas-da-pérsia do pomar da mansão, meio a contragosto, atendeu ao pedido. Quando seus novos amigos ficam sabendo da façanha, todos se admiram de sua coragem. Para não perder a fama de corajoso, Zé Mário volta à Mansão dos Mortos outras vezes, inclusive acompanhado da também corajosa Sardentinha, uma menina recém-conhecida e pela qual, aos poucos, começa a sentir algo mais que amizade. Bem, quando Zé Mário dá conta de si, está metido numa confusa situação, em que se sente pressionado a manter a fama de valente e, a cada dia, recebe novos desafios que para vencer precisa superar o próprio medo e representar uma coragem que não tem. Por fim, ele se vê envolvido num novelo de mistérios que deseja desvendar. E desvenda, para chegar à conclusão que, de fato, aquela era mesmo a mansão dos mortos, mas de mortos para a vida social, mortos para si mesmos, mortos que estavam mais vivos que nunca e andavam pelas ruas da cidade e do bairro, esquecidos ou segregados que são uns pelo preconceito, outros pelo vício a que se entregam. Obra rica em personagens estigmatizados pelo preconceito, como o absurdo professor Rosário, o estranho mestre Silas, “doutor” em adubação com estrume urinado e alguns segregados usuários de drogas, o aposentado professor Garrido e sua filha. Enfim, o romance cria situações para se discutir preconceito, segregação social, uso de drogas, o fuxico social e, não menos importante, a maneira cotidiana de se abordar a realidade em que se vive que tem tanta importância quanto a própria abordagem científica, uma vez que se pode enfrentar a realidade tal qual ela é ou se pode procurar explicações nas estrelas do céu, como o filósofo grego Tales que, de tanto olhar para as estrelas, não pôde enxergar o poço sob seus pés.
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