I
Foram e, ainda hoje - no alvorecer do séc. XXI - são muitos aqueles que, conduzidos pelas ideias político-econômicas do pensamento Marxista, preconizaram e preconizam o ?fim do capitalismo?.
Ou seja, preconizaram e preconizam que, seguindo-se um processo dinâmico material e/ou naturalmente dialético da história, a ?sociedade política? capitalista seria e/ou será também, naturalmente, incorporada pela ?sociedade civil?, dando-se origem, assim, à uma ?sociedade dita perfeita?, sem classes, na qual todos os homens excluídos, nela, finalmente estariam livres das ?injustiças e/ou desigualdades sociais.?
O que se evidencia, entretanto, é que, historicamente, o capitalismo, apesar de passar por inúmeras crises e por ser também um sistema político econômico cuja sua classe e/ou grupo social tem, por natureza, como princípio, desagregar mais membros do que propriamente agregar, sempre manteve a sua hegemonia.
Isto é, ele (o capitalismo), contrariando as teses Marxistas sobre o seu suposto fim, por outro lado, segundo as já primeiras análises político-econômicas do Italiano Antonio Gramsci, a partir do século XX, Trouxe também consigo a chamada ?Hegemonia?, fazendo-se com que - por meio do caráter ideológico dela - se paralisasse e não somente condicionasse a ?dialética natural da história?. Ou seja, fazendo-se com que, ele, o próprio capitalismo, enquanto sociedade política, por meio da ideologia, permanecesse como classe dominante e não fosse incorporado pela ?sociedade civil?, no sentido visionário de Marx (tese segundo a qual, como já mencionado, mas que aqui também vale reiterar, o mesmo se dissolveria, dando-se origem à chamada ?sociedade perfeita e/ou sem classes?).
II
Nesse sentido, o objetivo do nosso trabalho é realizar um estudo sobre as problemáticas a respeito das relações ideológicas entre a aqui chamada ?Sociedade dos ricos sem dinheiro? e o capitalismo, na medida em que, este último, enquanto sociedade política tem, nas sociedades ocidentais capitalistas pós-modernas, sistematizado e difundido no imaginário sociocultural do proletariado, (sob a forma de valores e princípios por estes internalizados) os ideais e/ou as suas ideias, cooptando-os, sem, todavia, nesse mesmo processo ideológico, socializarem e/ou redistribuírem também os meios materiais de produção social de existência.
Essa, para nós, evidencia-se como sendo uma das mais radicais e, ao mesmo tempo sutis, formas de hegemonia capitalista presente no século XXI.
III
Por esta via - como veremos mais aprofundadamente ao longo do nosso trabalho - são dois os aspectos essenciais, enquanto premissas epistemológicas, que definem e/ou qualificam os membros pertencentes à essa chamada ?Sociedade dos ricos sem dinheiro?, presente nas sociedades capitalistas ocidentais pós-modernas, a saber:
1- O fato de os indivíduos pertencentes a ela, à essa ?sociedade dos ricos sem dinheiro?, estarem sempre, através do uso alienado e/ou viciado de créditos bancários, ?aumentando quase sempre o poder de consumo sem, todavia, nesses mesmos processos, aumentarem também às suas rendas?, tornando-se, assim (enquanto um grupo significativo de indivíduos pertencentes à chamada população ativa) ?escravos assalariados do capital?, ou seja, sendo colocados, pela ideologia do capital, na qualidade alienada e desumanizada de escravos-proletários, vendendo as suas forças de trabalho apenas para pagarem, na primeira via:
a- Altas taxas de impostos aos governos capitalistas e, na segunda:
b- Altas taxas de juros às elites econômicas (bancos, instituições financeiras, etc.).
2- O fato de, os mesmos, enquanto excluídos sociais, verem ainda no dito ?sucesso escolar? e/ou no acesso ao nível dito superior uma das e/ou a maior das possibilidades (ideologicamente pregada pelos capitalistas) de alcançarem a ?mobilidade social ascendente?, ou seja, de se alcançar a ascensão social pela via do alto grau de estudo e/ou do acesso aos cursos de graduação e de pós-graduação.
Foram e, ainda hoje - no alvorecer do séc. XXI - são muitos aqueles que, conduzidos pelas ideias político-econômicas do pensamento Marxista, preconizaram e preconizam o ?fim do capitalismo?.
Ou seja, preconizaram e preconizam que, seguindo-se um processo dinâmico material e/ou naturalmente dialético da história, a ?sociedade política? capitalista seria e/ou será também, naturalmente, incorporada pela ?sociedade civil?, dando-se origem, assim, à uma ?sociedade dita perfeita?, sem classes, na qual todos os homens excluídos, nela, finalmente estariam livres das ?injustiças e/ou desigualdades sociais.?
O que se evidencia, entretanto, é que, historicamente, o capitalismo, apesar de passar por inúmeras crises e por ser também um sistema político econômico cuja sua classe e/ou grupo social tem, por natureza, como princípio, desagregar mais membros do que propriamente agregar, sempre manteve a sua hegemonia.
Isto é, ele (o capitalismo), contrariando as teses Marxistas sobre o seu suposto fim, por outro lado, segundo as já primeiras análises político-econômicas do Italiano Antonio Gramsci, a partir do século XX, Trouxe também consigo a chamada ?Hegemonia?, fazendo-se com que - por meio do caráter ideológico dela - se paralisasse e não somente condicionasse a ?dialética natural da história?. Ou seja, fazendo-se com que, ele, o próprio capitalismo, enquanto sociedade política, por meio da ideologia, permanecesse como classe dominante e não fosse incorporado pela ?sociedade civil?, no sentido visionário de Marx (tese segundo a qual, como já mencionado, mas que aqui também vale reiterar, o mesmo se dissolveria, dando-se origem à chamada ?sociedade perfeita e/ou sem classes?).
II
Nesse sentido, o objetivo do nosso trabalho é realizar um estudo sobre as problemáticas a respeito das relações ideológicas entre a aqui chamada ?Sociedade dos ricos sem dinheiro? e o capitalismo, na medida em que, este último, enquanto sociedade política tem, nas sociedades ocidentais capitalistas pós-modernas, sistematizado e difundido no imaginário sociocultural do proletariado, (sob a forma de valores e princípios por estes internalizados) os ideais e/ou as suas ideias, cooptando-os, sem, todavia, nesse mesmo processo ideológico, socializarem e/ou redistribuírem também os meios materiais de produção social de existência.
Essa, para nós, evidencia-se como sendo uma das mais radicais e, ao mesmo tempo sutis, formas de hegemonia capitalista presente no século XXI.
III
Por esta via - como veremos mais aprofundadamente ao longo do nosso trabalho - são dois os aspectos essenciais, enquanto premissas epistemológicas, que definem e/ou qualificam os membros pertencentes à essa chamada ?Sociedade dos ricos sem dinheiro?, presente nas sociedades capitalistas ocidentais pós-modernas, a saber:
1- O fato de os indivíduos pertencentes a ela, à essa ?sociedade dos ricos sem dinheiro?, estarem sempre, através do uso alienado e/ou viciado de créditos bancários, ?aumentando quase sempre o poder de consumo sem, todavia, nesses mesmos processos, aumentarem também às suas rendas?, tornando-se, assim (enquanto um grupo significativo de indivíduos pertencentes à chamada população ativa) ?escravos assalariados do capital?, ou seja, sendo colocados, pela ideologia do capital, na qualidade alienada e desumanizada de escravos-proletários, vendendo as suas forças de trabalho apenas para pagarem, na primeira via:
a- Altas taxas de impostos aos governos capitalistas e, na segunda:
b- Altas taxas de juros às elites econômicas (bancos, instituições financeiras, etc.).
2- O fato de, os mesmos, enquanto excluídos sociais, verem ainda no dito ?sucesso escolar? e/ou no acesso ao nível dito superior uma das e/ou a maior das possibilidades (ideologicamente pregada pelos capitalistas) de alcançarem a ?mobilidade social ascendente?, ou seja, de se alcançar a ascensão social pela via do alto grau de estudo e/ou do acesso aos cursos de graduação e de pós-graduação.