Poucos são os eleitos, aqueles que detem a chave dos mistérios da poesia. Genero divino e maldito, vez por outra consagra uma voz, entre milhares que tentam. Tem sido assim desde Homero, ou bem antes dele.
Causar emoção, reorganizar as coisas, traduzir o intraduzível, registrar o inexistente, dar cores á rotina acinzentada do cotidiano e tudo mais o que se pensar que acrescente á aventura humana é poesia.
E Martha Medeiros faz poesia.
Seus versos tem a ver com a vida de cada um. Transbordam os episódios da sua geração e se esparramam por céus tempestuosos, esquinas escuras, sessões de cinema, quartos de hotel, cenas banais. Questões que afligem o caminhante apressado, cada um da multidão que se move na cidade grande. E encantam e emocionam. Cartas extraviadas e outros poemas é nervo exposto. Um raro momento de grande poesia.
Causar emoção, reorganizar as coisas, traduzir o intraduzível, registrar o inexistente, dar cores á rotina acinzentada do cotidiano e tudo mais o que se pensar que acrescente á aventura humana é poesia.
E Martha Medeiros faz poesia.
Seus versos tem a ver com a vida de cada um. Transbordam os episódios da sua geração e se esparramam por céus tempestuosos, esquinas escuras, sessões de cinema, quartos de hotel, cenas banais. Questões que afligem o caminhante apressado, cada um da multidão que se move na cidade grande. E encantam e emocionam. Cartas extraviadas e outros poemas é nervo exposto. Um raro momento de grande poesia.