"Um jaquetão encarnado, com enormes botões de papelão, estava a cair das costas da cadeira. Enroscava-se pelo tijolo uma calça de chita. Um colete azul, com um correntão fofo, escanchava-se, como por acaso, no punho da rede, e no relógio levíssimo escapado da algibeira lia-se uma hora e uns minutos mais adormecidos que o próprio dono. A camisa, toda manchada, como se fora de um assassino, esparramava-se no pó, e adivinhava-se por baixo dela a forma de um chapéu de feltro. Um sapato pisava na mesa, revirado, entre os livros e os frascos.(...)"
De preto e de vermelho
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