EU
ENSAIOS DE NARCISISMO EXPLÍCITO
Pequeno livro documental surgido por afl oramento de meu gênio
? o daimon ?, que em mim habita e que se apossa de minha pessoa
quando ele quer.
Não é poesia: não tem métrica, nem disposição estética. É puro
desabafo e expressão de uma das vertentes do meu ser. Não é crônica,
nem conto, nem, muito menos ?, romance. Também não é relato. É puro
jorro vulcânico, candente, brilhante, lava escorrendo de um ser indignado
para a doçura do papel. É uma nova forma de literatura.
Grosseira, apressada, mal-acabada, natureza pura. É uma escrita
bruta, falando de uma mesmice central, indignada e indissolúvel. É o
clamor de um coração solitário, que se ama e se quer bem. Trata-se da
revelação de um monstro de narcisismo, de um pétreo e ígneo clamor
do ser. Pelo muito bem que se quer.
Só. Puro. Denso. Formidavelmente encaixado em uma mesmidade
egoísta e enorme. Um farol para si mesmo. Um mastro de sustentação
da precariedade do homem Marco Aurélio. Uma torre que se eleva
a partir da mediocridade geral da vida, descortinado amplo panorama.
EU é o desenho estrutural de uma pessoa, naquilo que ela tem
de mais autêntico. É o fundamento instintivo pulsional, emocional e
sensoperceptivo de minha mesmidade como pessoa. EU é viver intensamente
às bordas da morte, sentida como possibilidade presente. EU
é, ao mesmo tempo, confessional e revelador do quanto tenho vivido
distante de mim.
Com essas formulações, espaventando todos de perto de mim,
consigo reentrar para o casulo de meu psiquismo e reencontrar os frêmitos
pujantes de meu gênio, que sou eu mesmo.
A essência do gênio ? o daimon ? é o conhecimento
? scire ? buscado, apurado e obtido para servir de talante, de alvedrio
diretor de minha vida.
ENSAIOS DE NARCISISMO EXPLÍCITO
Pequeno livro documental surgido por afl oramento de meu gênio
? o daimon ?, que em mim habita e que se apossa de minha pessoa
quando ele quer.
Não é poesia: não tem métrica, nem disposição estética. É puro
desabafo e expressão de uma das vertentes do meu ser. Não é crônica,
nem conto, nem, muito menos ?, romance. Também não é relato. É puro
jorro vulcânico, candente, brilhante, lava escorrendo de um ser indignado
para a doçura do papel. É uma nova forma de literatura.
Grosseira, apressada, mal-acabada, natureza pura. É uma escrita
bruta, falando de uma mesmice central, indignada e indissolúvel. É o
clamor de um coração solitário, que se ama e se quer bem. Trata-se da
revelação de um monstro de narcisismo, de um pétreo e ígneo clamor
do ser. Pelo muito bem que se quer.
Só. Puro. Denso. Formidavelmente encaixado em uma mesmidade
egoísta e enorme. Um farol para si mesmo. Um mastro de sustentação
da precariedade do homem Marco Aurélio. Uma torre que se eleva
a partir da mediocridade geral da vida, descortinado amplo panorama.
EU é o desenho estrutural de uma pessoa, naquilo que ela tem
de mais autêntico. É o fundamento instintivo pulsional, emocional e
sensoperceptivo de minha mesmidade como pessoa. EU é viver intensamente
às bordas da morte, sentida como possibilidade presente. EU
é, ao mesmo tempo, confessional e revelador do quanto tenho vivido
distante de mim.
Com essas formulações, espaventando todos de perto de mim,
consigo reentrar para o casulo de meu psiquismo e reencontrar os frêmitos
pujantes de meu gênio, que sou eu mesmo.
A essência do gênio ? o daimon ? é o conhecimento
? scire ? buscado, apurado e obtido para servir de talante, de alvedrio
diretor de minha vida.