Jahad, Suspiros de Saudades e Impertinências de um Jumento narra o triste fim Jahad, o jumento que levou meu personagem Mohamed, de Kabul, a capital do Afeganistão, a Peshawar, no Paquistão. Esse texto resultou de encontros e conversas com os leitores de Mohamed, um menino afegão. Quase todos eles me perguntavam pelo fim de Jahad. Afinal, o lírico, simpático, fiel e corajoso irracional tinha sido peça fundamental para que o menino vitimado pela violência da guerra encontrasse uma saída para sua vida neste planeta. Mas e Jahad? O que aconteceu com o pequeno e inteligente asno?
Uma vez, saindo de uma dessas conversas, pensei muito a respeito disso, principalmente sobre a simpatia que o animal despertava nos leitores. E lógico, antevi o final que os homens destinam aos equinos e asininos que tanto ajudaram a humanidade. Claro, também fiquei chocado, por isso, antes de conduzir friamente Jahad a seu destino fatal, resolvi fazer dele um autor, para que pudesse mostrar algumas de suas reflexões sobre os homens e seus costumes, para que pudesse uma vez mais deixar claro o seu amor e sua fidelidade a Mohamed, por quem daria tudo, até a própria vida, como quase a deu na divisa do Afeganistão e do Paquistão.
Claro, apesar de um aparente vínculo umbilical entre este Jahad, Suspiros de Saudades e Impertinências de um Jumento e Mohamed, um Menino Afegão, eu diria que os livros são antes irmãos gêmeos, frutos da mesma fecundação, porém, não são univitelinos. Assim, a leitura Jahad, Suspiros de Saudades e Impertinências de um Jumento não pressupõe a leitura de Mohamed, um Menino Afegão. A recíproca também é verdadeira.
Jahad, Suspiros de Saudades e Impertinências de um Jumento
Sobre
Talvez você seja redirecionado para outro site