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    Montanha-Russa

    Por Martha Medeiros
    Existem 11 citações disponíveis para Montanha-Russa

    Sobre



    "Eu não gosto de montanha-russa, o brinquedo, mas gosto de montanha-russa, a vida.", declara Martha Medeiros na crônica Felizes para sempre. Pois é sobre as curvas e recurvas dessa montanha-russa, sobre as suas quedas súbitas e subidas íngremes, sobre as engrenagens da vida que tratam as cem deliciosas crônicas que compõem este livro.

    Escritos no estilo rápido, direto e esperto, e com toda a sinceridade, franqueza e irreverência que conquistaram milhares de leitores, estes textos de Martha Medeiros tratam dos mais variados assuntos e aspectos do cotidiano. Do olhar sobre as coisas mais corriqueiras a pensamentos e reflexões inconfessáveis e politicamente incorretos, a autora fala das nossas aspirações, da preocupação com a carreira, com a passagem do tempo, do desgaste do amor, do ciúme, do lado obscuro do ser humano e da dificuldade de conciliar diferentes aspectos da existência e da personalidade ? temas tão universais quanto profundos.

    Montanha-russa mostra as duas faces da autora (e de todos nós?): o lado tenso, e o lado incorrigível e irremediavelmente otimista, bem-humorado e de bem com a vida. Paradoxal, ambígua e filha do seu tempo, a obra de Martha traz a marca do grande cronista: é impossível ler uma crônica só.
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    Citações de Montanha-Russa

    “O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada, o tempo apenas tira o incurável do centro das atenções”.

    A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.

    “Os inimigos da verdade não são as mentiras, mas as convicções”.

    a felicidade muda de significado várias vezes durante o percurso de uma vida.

    Tanta gente quer fórmulas de amor eterno… Não acredito em fórmulas, mas, por via das dúvidas, não fale, não conte detalhes, não satisfaça a curiosidade alheia. A imaginação dos outros já é difamatória que chegue.

    Já amar um cachorro, diz o livro, é como amar um amante: o futuro inexiste, só o presente é que conta, não há intenções encobertas, apenas o dar e receber gratuito, o prazer renovado a cada dia, sem interferências de qualquer espécie.

    Crescer custa, demora, esfola, mas compensa. É uma vitória secreta, sem testemunhas. O adversário somos nós mesmos, e o prêmio é o tempo a nosso favor. Feliz

    Crescer custa, demora, esfola, mas compensa. É uma vitória secreta, sem testemunhas. O adversário somos nós mesmos, e o prêmio é o tempo a nosso favor. Feliz ano-novo.

    Estava lendo o livro de Paulo Hecker Filho, Fidelidades, onde, numa de suas prosas poéticas, ele conta que, antigamente, deixava bilhetes, livros e quindins na portaria do prédio de Mario Quintana “para estar ao lado sem pesar com a presença”. Há outras histórias e poemas interessantes no livro, mas me detive nessa frase porque não pesar os outros com nossa presença é um raro estalo de sensibilidade. Para a maioria das pessoas, isso que chamo de um raro estalo de sensibilidade tem outro nome: frescura. Afinal, todo mundo gosta de carinho, todo mundo quer ser visitado, ninguém pesa com sua presença num mundo já tão individualista e solitário. Ah, pesa. Até mesmo uma relação íntima exige certos cuidados. Eu bato na porta antes de entrar no quarto das minhas filhas e no meu próprio quarto, se sei que está ocupado. Eu pergunto para minha mãe se ela está livre antes de prosseguir com uma conversa por telefone. Eu não faço visitas inesperadas a ninguém, a não ser em caso de urgência, mas até minhas urgências tive a sorte de que fossem delicadas. Pessoas não ficam sentadas em seus sofás aguardando a chegada do Messias, o que dirá a do vizinho. Pessoas estão jantando. Pessoas estão preocupadas. Pessoas estão com o seu blusão preferido, aquele meio sujo e rasgado, que elas só usam quando ninguém está vendo. Pessoas estão chorando. Pessoas estão assistindo a seu programa de tevê favorito. Pessoas estão se amando. Avise que está a caminho. Frescura, jura? Então tá, frescura, que seja. Adoro e-mails justamente porque são sempre bem-vindos, e posso retribuí-los sabendo que nada interromperei do lado de lá. Sem falar que encurtam o caminho para a intimidade. Dizemos pelo computador coisas que face a face seriam mais trabalhosas. Por não ser ao vivo, perde o caráter afetivo? Nem se discute que o encontro é sagrado. Mas é possível estar ao lado de quem a gente gosta por outros meios. Quando leio um livro indicado por uma amiga, fico mais próxima dela. Quando mando flores

    Associamos diversas palavras ao amor: paixão, romance, sexo, adrenalina, palpitação. Esquecemos, no entanto, da palavra que viabiliza esse sentimento: paciência. Amor sem paciência não vinga. Amor não pode ser mastigado e engolido com emergência, com fome desesperada. É preciso degustar cada pedacinho do amor, no que ele tem de amargo e de saboroso, no que ele tem de duro e de macio, os nervos do amor, as gorduras do amor, as proteínas do amor, as propriedades todas que ele tem. É uma refeição que pode durar uma vida.

    inimigos da verdade não são as mentiras, mas as convicções”.

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