Navegar é Preciso foi escrito em uma época em que os computadores de uso pessoal ainda começavam a se tornar uma equipamento do cotidiano brasileiro, quando as deficiências da rede de comunicações o Brasil tornavam caro e difícil o uso da internet que, na verdade, era quase um luxo a que apenas algumas famílias conseguiam acesso. Claro, esse ambiente de deficiência tecnologia, como ser necessário manter o telefone inoperante para se usar a internet, a discussão a respeito da utilidade de ter um computador em casa, enfim, tudo isso que chegou ao Brasil junto com a popularização da tecnologia digital está presente no livro. Hoje, com certeza, muitos leitores vão estranhar o internauta precisar tirar uma fotografia para depois escaneá-la e, então, enviar anexada a um e-mail. Sim, na época, a fotografia digital também era uma novidade no Brasil. No entanto, apesar dessa defasagem nos aspectos tecnológicos que poderia ser facilmente acertado com um pequeno trabalho editorial, os aspectos realmente relevantes do enredo, que são os humanos, permanecem absolutamente atuais e exatamente por esta razão o autor optou em deixar o livro exatamente como foi escrito lá no longínquo início dos anos 90 do século XX.
Navegar é Preciso narra as peripécias de Maruska, uma adolescente que, numa choperia, juntamente com um grupo de amigos, testemunha um crime brutal e bárbaro. Traumatizada, fica com medo de sair de casa. Assim, descobre a internet, os chats, as salas de bate-papo, à época absoluta novidade no Brasil. Fica conhecendo um moço que se diz poeta e se identifica na rede pelos codinomes de Rimbaud ou Whitman. Esse relacionamento na internet desperta sentimentos outros em Maruska que, a partir de certo momento, deseja se encontrar com seu amigo virtual, porém percebe que ele foge a esse encontro. Então, corajosamente, Maruska faz todo o esforço possível para encontra-lo. E encontra-o, em sua casa, em Piracicaba e, nesse encontro e nos subsequentes, tem grandes e desagradáveis surpresas.
O romance trata criticamente de problemas cruciais e sempre atuais para os jovens, como representação de papéis sociais e autoaceitação, alcoolismo e uso de drogas, relações familiares e relações sociais, a mentira e a verdade, o mundo real e o mundo imaginário, dentre outros. E tudo pincelado com um pouco de poética.
Navegar é Preciso narra as peripécias de Maruska, uma adolescente que, numa choperia, juntamente com um grupo de amigos, testemunha um crime brutal e bárbaro. Traumatizada, fica com medo de sair de casa. Assim, descobre a internet, os chats, as salas de bate-papo, à época absoluta novidade no Brasil. Fica conhecendo um moço que se diz poeta e se identifica na rede pelos codinomes de Rimbaud ou Whitman. Esse relacionamento na internet desperta sentimentos outros em Maruska que, a partir de certo momento, deseja se encontrar com seu amigo virtual, porém percebe que ele foge a esse encontro. Então, corajosamente, Maruska faz todo o esforço possível para encontra-lo. E encontra-o, em sua casa, em Piracicaba e, nesse encontro e nos subsequentes, tem grandes e desagradáveis surpresas.
O romance trata criticamente de problemas cruciais e sempre atuais para os jovens, como representação de papéis sociais e autoaceitação, alcoolismo e uso de drogas, relações familiares e relações sociais, a mentira e a verdade, o mundo real e o mundo imaginário, dentre outros. E tudo pincelado com um pouco de poética.
