Poesia! Poeta! Eis a junção que dá certo com “O Pormenor” e com Marcos Delgado Gontijo. Ao ter o privilégio de ser o primeiro leitor deste segundo livro, do poeta que já nasce com tom de consagração, e dom superior, eu pude constatar o quão engajado ele está com os anseios da alma e do coração, quando fala de amor; com a realidade nem sempre desejável, quando seus versos pingam dores e pinçam os dissabores dos oprimidos sofredores da injustiça social. O poeta Marcos não se atém a formalismos, nem imita os modismos. Ele simplesmente escreve com letras e pinta com figuras o que seu coração dita. Em suas mãos, caro leitor, está um volume vestido de beleza e apoiado na nobreza dos signos da moderna literatura. A segunda década do século XXI produz uma geração de poetas que destoam de Mário de Andrade e Manuel Bandeira e não se preocupam com as técnicas de Carlos Drummond de Andrade ou de Mario Quintana. Não, esta geração está usando os recursos das novas tecnologias para oferecer, ao leitor virtual-rede-socialista, livros em papel e em aplicativos interligáveis a internet. Quando Deus criou o paraíso ele precisava um homem para nele habitar e uma mulher para que se gerasse a poesia. Foi a melhor ideia do excelso Criador. A poesia é a voz que nunca se consegue calar, pois pode morrer o homem, mas ele sobreviverá na sua obra poética. Sinto-me extremamente honrado com a escolha do autor deste livro para revisar a ortografia de suas duas obras de estreia na literatura. Poder contribuir com um poeta, do quilate de Marcos D. Gontijo, é o mesmo que ser companhia e assistir de cadeira a arrancada para o sucesso do nobre escriba de versos que acaba de se revelar para o Brasil. Roque Aloisio Weschenfelder Professor e Escritor
O Pormenor
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