(a5, 104 páginas) - Embora muito se tenha avançado em direção aos pressupostos que servem como base para uma educação de progressista, pouco se tem dado saltos qualitativos quando o assunto é especificamente sobre os procedimentos de ensino.
A problemática acerca dos princípios metodológicos progressistas mais adequados para se trabalhar diferentes conteúdos de ensino tem gerado grandes discussões, devido à multiplicidade de pensadores que, ao longo da história, procuraram abordar o tema.
Somente para termos uma ideia dessa problemática, se, por exemplo, escolhêssemos o método dialético, deveríamos antes dizer se ele seria no sentido platônico ou hegeliano; por outro lado, caso optássemos pelo método transcendental, também deveríamos dizer se ele seria no sentido kantiano ou fenomenológico de Husserl; isso sem abordarmos o método criador de Nietzsche e o método de análise e síntese da geometria grega, como também o de muitos outros.
Nosso objetivo, porém, não consiste em entrar nessas problemáticas e nem tampouco tecermos considerações a cerca da suposta eficiência dos métodos indutivos em relação aos dedutivos e vice-versa, mas apenas abordarmos alguns questionamentos sobre a sistematização do NEOTECNICISMO na educação que, talvez, possam nos ajudar melhor a compreender as relações substanciais entre o PÓS-NEOLIBERALISMO e A CATÁSTROFE PEDAGÓGICA NA ESCOLA, do ponto de vista da desumanização e da sistematização dos processos de exclusão social e econômica, dentro da atual conjuntura político-econômica, solidificada sob as bases da tecnociência, com seus ranços positivistas, de transformação de sujeitos em objetos.
A problemática acerca dos princípios metodológicos progressistas mais adequados para se trabalhar diferentes conteúdos de ensino tem gerado grandes discussões, devido à multiplicidade de pensadores que, ao longo da história, procuraram abordar o tema.
Somente para termos uma ideia dessa problemática, se, por exemplo, escolhêssemos o método dialético, deveríamos antes dizer se ele seria no sentido platônico ou hegeliano; por outro lado, caso optássemos pelo método transcendental, também deveríamos dizer se ele seria no sentido kantiano ou fenomenológico de Husserl; isso sem abordarmos o método criador de Nietzsche e o método de análise e síntese da geometria grega, como também o de muitos outros.
Nosso objetivo, porém, não consiste em entrar nessas problemáticas e nem tampouco tecermos considerações a cerca da suposta eficiência dos métodos indutivos em relação aos dedutivos e vice-versa, mas apenas abordarmos alguns questionamentos sobre a sistematização do NEOTECNICISMO na educação que, talvez, possam nos ajudar melhor a compreender as relações substanciais entre o PÓS-NEOLIBERALISMO e A CATÁSTROFE PEDAGÓGICA NA ESCOLA, do ponto de vista da desumanização e da sistematização dos processos de exclusão social e econômica, dentro da atual conjuntura político-econômica, solidificada sob as bases da tecnociência, com seus ranços positivistas, de transformação de sujeitos em objetos.