A obra marca o autor, onde floresce o ramo da poesia com o estigma tomado das páginas brancas. Tal turbulência se aloja, por mera satisfação, no peito do Poeta; isto quando coloca a vida na desolação do caminho e tomba de abismo em abismo, capturando as oportunidades onde conquista a razão que o leva a caminhar debaixo do Sol como incentivo de jornada significante, para um pedaço de terra que lhe cubra as angustias... Poderia viver como uma pedra, sem gemer o paladar da carne mas, amanhã seria sempre tarde para viver o dia que se lhe apresenta com todas as coisas de hoje, como o regressar das flores perante o primeiro raiar do Sol sobre a madrugada.
« Os olhos caiem na melodia das Primaveras, enquanto as mãos sobem ao barro cosido construindo a poesia, para segredar as vozes da Alma, encontradas no gesto admirável, do ausente, de corpo presente; como um gosto de olhos e a simplicidade das águas que dessem do monte para matar a sede das estátuas, impávidas, suspensas no esbate do horizonte...»
A Poesia caminha de mãos dadas com a vida do Poeta, qual desvenda tesouros que lhe queimam o dia e lhe fortificam a Alma como uma relíquia de todos os valores sagrados.
Mais à frente, tomba no sono, tendo a poesia no bater do seu coração para a festa de cada dia.
« Os olhos caiem na melodia das Primaveras, enquanto as mãos sobem ao barro cosido construindo a poesia, para segredar as vozes da Alma, encontradas no gesto admirável, do ausente, de corpo presente; como um gosto de olhos e a simplicidade das águas que dessem do monte para matar a sede das estátuas, impávidas, suspensas no esbate do horizonte...»
A Poesia caminha de mãos dadas com a vida do Poeta, qual desvenda tesouros que lhe queimam o dia e lhe fortificam a Alma como uma relíquia de todos os valores sagrados.
Mais à frente, tomba no sono, tendo a poesia no bater do seu coração para a festa de cada dia.