"O BEM E O MAL
Drama original em 4 atos
Personagens
Manoel 70 anos
Antônio 30 anos
Pedro 24 anos
José 30 anos
Anselmo 45 anos
João 18 anos
Maria 22 anos
Operários ? dois soldados.
ATO I
Sala pobre ? À D., em uma pequena mesa, o necessário para se escrever. À E. uma janela. Ao F., porta larga de arcada, dando para uma oficina de marceneiro, onde se veem os operários trabalhando. À D., duas portas, uma acima e outra abaixo da mesa. À E., abaixo da janela, uma porta. O pano sobe depois de ter principiado o coro, durante o qual, José, sombrio e concentrado, entra pelo F. e para junto da mesa. ? Algumas cadeiras toscas encostadas ás paredes. Junto da mesa, uma cadeira ? É dia.
CENA I
JOSÉ. (entrando, sombrio e concentrado, pelo F., e parando junto da mesa, depois de ter começado o coro seguinte:
Do trabalho ressalta a alegria,
o sossego do bom coração,
a ditosa, feliz harmonia,
a amizade de irmão para irmão.
Ou hoje, ou nunca!... Ah! já estou cansado de suportar-lhe os desdéns, a indiferença... Prefiro antes o seu ódio... (Pausa.) Por que não me ama ela? Por quê?... (Pausa.) O mestre sempre diz que sou vadio, que sou mau. Muitas vezes me tem repreendido diante de todos... e eu não sei o que me tem impedido de obrigá-lo a calar-se... Ah! mas de repente... cuidado!... (Pausa.) E ela... por que me despreza?... por que se esquiva quando vou falar-lhe?... (Pausa.) Mas é necessário que isto tenha um fim, e há de ter... Vou pedir-lhe a ultima palavra. Se essa palavra for de encontro ás minhas esperanças... ah! então cuidado comigo!... O mestre diz que sou mau, e eu não quero desmenti-lo!..."
Drama original em 4 atos
Personagens
Manoel 70 anos
Antônio 30 anos
Pedro 24 anos
José 30 anos
Anselmo 45 anos
João 18 anos
Maria 22 anos
Operários ? dois soldados.
ATO I
Sala pobre ? À D., em uma pequena mesa, o necessário para se escrever. À E. uma janela. Ao F., porta larga de arcada, dando para uma oficina de marceneiro, onde se veem os operários trabalhando. À D., duas portas, uma acima e outra abaixo da mesa. À E., abaixo da janela, uma porta. O pano sobe depois de ter principiado o coro, durante o qual, José, sombrio e concentrado, entra pelo F. e para junto da mesa. ? Algumas cadeiras toscas encostadas ás paredes. Junto da mesa, uma cadeira ? É dia.
CENA I
JOSÉ. (entrando, sombrio e concentrado, pelo F., e parando junto da mesa, depois de ter começado o coro seguinte:
Do trabalho ressalta a alegria,
o sossego do bom coração,
a ditosa, feliz harmonia,
a amizade de irmão para irmão.
Ou hoje, ou nunca!... Ah! já estou cansado de suportar-lhe os desdéns, a indiferença... Prefiro antes o seu ódio... (Pausa.) Por que não me ama ela? Por quê?... (Pausa.) O mestre sempre diz que sou vadio, que sou mau. Muitas vezes me tem repreendido diante de todos... e eu não sei o que me tem impedido de obrigá-lo a calar-se... Ah! mas de repente... cuidado!... (Pausa.) E ela... por que me despreza?... por que se esquiva quando vou falar-lhe?... (Pausa.) Mas é necessário que isto tenha um fim, e há de ter... Vou pedir-lhe a ultima palavra. Se essa palavra for de encontro ás minhas esperanças... ah! então cuidado comigo!... O mestre diz que sou mau, e eu não quero desmenti-lo!..."